ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:485-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong><P><EM>STAPHYLOCOCCUS</EM> SPP. RESISTENTES À MACROLÍDEOS PROVENIENTES DE INFECÇÕES EM ANIMAIS DE COMPANHIA</P></strong></p><p align=justify><b><u>Ingrid Annes Pereira </u></b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Lidiane Castro Soares </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Shana Mattos de Oliveira Coelho </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Dayanne Araujo de Melo </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Cássia Couto da Motta </b> (<i>UFRRJ</i>); <b>Miliane Moreira Soares de Souza </b> (<i>UFRRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; TEXT-ALIGN: justify"><FONT size=2>Azitromicina é um antibiótico macrolídeo amplamente prescrito na clínica veterinária devido sua administração diária única por três dias consecutivos, e por seu espectro de ação, sendo indicada para o tratamento de diversas infecções, em substituição a eritromicina. O aumento da pressão seletiva na população bacteriana pode desencadear mecanismos de resistência à macrolídeos como os que ocorrem de forma induzida ou constitutiva, em <I>Staphylococcus </I>spp. A ação desses macrolídeos sobre a subunidade 23S ribossomal pode sobrepor a atividade de outros macrolídeos, lincosamidas e streptogramina B (MLS<SUB>B</SUB>). Os mecanismos bioquímicos envolvidos na resistência aos MLS<SUB>B</SUB> compreendem a alteração do sítio alvo, através produção de metiltransferases, codificadas pelo gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">erm,</I> que reduzem a afinidade aos MLS<SUB>B </SUB>ou por bombas de efluxo, codificadas pelo gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">mef</I>. Portanto, investigou-se os possíveis marcadores genéticos da resistência à macrolídeos em <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> spp. isolados de infecções em animais de companhia. Um total 100 <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> spp. foi submetido ao teste de duplo disco para caracterização dos fenótipos de resistência à macrolídeos, sendo o disco de eritromicina (15<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">m</SPAN></SPAN>g) aplicado a 15mm de distância ao de clindamicina (2<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">m</SPAN></SPAN>g), assim como o de azitromicina (15<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">m</SPAN></SPAN>g). O fenótipo MLS<SUB>B</SUB> foi caracterizado como constitutivo (cMLS<SUB>B</SUB>) quando isolados resistentes apresentam halos de inibição reduzidos ao redor dos discos ou indutivo (iMLS<SUB>B</SUB>) quando halo de inibição ao redor do disco de clindamicina sofre uma constrição de diâmetro próximo ao disco de eritromicina ou azitromicina. Já no fenótipo M ocorre resistência apenas a eritromicina ou azitromicina. A reação em cadeia de polimerase foi aplicada para a detecção dos genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">erm</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">A, </SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal">ermB</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic"> e <I>mef </I>implicados na </SPAN>resistência à macrolídeos. 51% dos <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> spp. foram resistentes à azitromicina, destes, 14 isolados apresentaram o fenótipo cMLS<SUB>B</SUB> e 2 fenótipo M.<SUB> </SUB>Dos<SUB> </SUB>46% isolados resistentes à eritromicina, 5 apresentaram fenótipo cMLS<SUB>B </SUB>e 3 fenótipo M. Já em 56% de isolados resistentes à clindamicina, 5 apresentaram resistência induzida. Os genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">ermA</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">B</I> foram detectados<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>em 12% e 3% dos <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> spp, respectivamente, enquanto o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">mef</I> não foi detectado, sustentando a hipótese a respeito da implicação das metiltransferases na resistência à macrolídeos. <SPAN style="FONT-SIZE: 12pt"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Staphylococcus spp., animais de companhia, resistência, macrolídeos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>