ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:484-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSONORMAL STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT; LINE-HEIGHT: 150%"><SPAN STYLE="FONT-FAMILY: ARIAL"><EM>CLOSTRIDIUM BOTULINUM</EM> NEUROTOXIGÊNICO NO MEL<?XML:NAMESPACE PREFIX = O NS = "URN:SCHEMAS-MICROSOFT-COM:OFFICE:OFFICE" /><O:P></O:P></SPAN></P></strong></p><p align=justify><b>Vera Lúcia Mores Rall Rall </b> (<i>UNESP</i>); <b>Renan G.b. Vericondo Vericondo </b> (<i>UNESP</i>); <b>Débora Cristina Vidal Oliveira Oliveira </b> (<i>UNESP</i>); <b>Karen Franco Godoi Cardoso Cardoso </b> (<i>UNESP</i>); <b>João Pessoa Araújo Júnior Araújo Júnior </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 45pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial">A microbiota predominante no mel é composta por bolores e leveduras e por bactérias formadoras de esporos, principalmente <EM>Bacillus</EM> sp e <EM>Clostridium</EM> sp, mas <SPAN style="COLOR: black"><EM>Clostridium botulinum</EM> e outros clostrídios produtores de neurotoxina botulínica são os únicos perigos microbiológicos que o mel pode veicular</SPAN>. <EM>Clostridium botulinum</EM> é a designação taxonômica de várias espécies distintas de bactérias anaeróbias, gram-positivas e formadoras de esporos, produtoras de uma das substâncias mais tóxicas conhecidas, as neurotoxinas botulínicas (BoNT)<SPAN style="COLOR: black">.</SPAN> Segundo estudos realizados em todo o mundo, a incidência de esporos de C. botulinum no mel pode variar de ausente até 25% e esse microrganismo tem sido associado ao botulismo infantil, que é uma enfermidade neurológica severa, causada pela neurotoxina botulínica, afetando principalmente crianças de até 1 ano. O objetivo do trabalho foi pesquisar&nbsp;os genes que codificam para as neurotoxinas A, B, E e F em 200 amostras de mel, de 37 marcas diferentes, comercializadas no estado de São Paulo. Brevemente, cada amostra foi incubada por 5 dias a 30ºC (para detecção de clostrídios do grupo II) e a 37ºC (para os membros do grupo I), ambos <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em anaerobiose. A">em anaerobiose. A</st1:PersonName> seguir, ocorreu a extração do DNA, usando o kit GFX, segundo recomendações do fabricante, a partir do qual foi realizada a pesquisa dos genes <EM>BoNT/A, BoNT/B, BoNT/E, BoNT/F</EM>. Foi observada a presença desses genes em 15 (7,5%) das 200 amostras de mel testadas, sendo 9 (60%) do tipo A e 6 (40%), do B. Não se verificou a presença simultânea de dois ou mais genes. Entre as 9 amostras positivas para o gene <EM>BoNT/A,</EM> 5 (55,6%) eram provenientes de méis industriais e as 4 restantes (44,4%), de méis caseiros. Quanto ao <EM>BoNT/B,</EM> das 6 amostras positivas, essa distribuição foi de 50% para cada tipo de mel. A diferença da frequencia desses genes nas amostras de mel de origens diferentes não foi estatisticamente significativa (z= 1 e p= 0,681, respectivamente). Assim, a presença de <EM>C. botulinum</EM> no mel, documentada nesse e em outros trabalhos desenvolvidos no Brasil, reforça a recomendação de que crianças menores de um ano não devem ingerir esse alimento ou produtos que contenham essa matéria prima como ingrediente, uma vez que o mel não sofre nenhum processamento que possa eliminar os esporos presentes. AGRADECIMENTO: FAPESP (Bolsa de Iniciação Científica e Projeto de Pesquisa) <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Clostridium botulinum, mel, neurotoxinas, PCR</td></tr></table></tr></td></table></body></html>