ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:484-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSONORMAL STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT"><SPAN STYLE="FONT-FAMILY: ARIAL">QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO MEL CONSUMIDO NO ESTADO DE SÃO PAULO<?XML:NAMESPACE PREFIX = O NS = "URN:SCHEMAS-MICROSOFT-COM:OFFICE:OFFICE" /><O:P></O:P></SPAN></P></strong></p><p align=justify><b>Vera Lúcia Mores Rall Rall </b> (<i>UNESP</i>); <b>Renan Gonçalves Bertholini Vericondo Vericondo </b> (<i>UNESP</i>); <b>Débora Cristina Vidal Oliveira Oliveira </b> (<i>UNESP</i>); <b>Karen Franco Godoi Cardoso Cardoso </b> (<i>UNESP</i>); <b>Elisângela de Souza Miranda Miranda </b> (<i>UNESP</i>); <b>Ivana G. F. Castilho Castilho </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 45pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial">A produção mundial do mel vem aumentando muito na última década, sendo atribuído ao aumento geral nos padrões de vida e também a um interesse maior em produtos naturais e saudáveis. N<SPAN style="COLOR: black">o Brasil, em <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="2005, a">2005, a</st1:metricconverter> produção foi de, aproximadamente 33 mil toneladas e as exportações somaram 14,5 mil toneladas. </SPAN>Apesar de condições adversas encontradas no mel como baixa atividade de água e pH diminuído, vários microrganismos podem estar presentes nesse alimento. A contaminação microbiológica pode ocorrer pelo pólen, trato digestivo de abelhas operárias, poeira, ar, terra e néctar, além dos manipuladores e contaminação cruzada por equipamentos, podendo ser evitada com boas práticas de manipulação. A microbiota predominante no mel é composta de bolores e leveduras (BL) e bactérias formadoras de esporos, sendo os primeiros contaminantes, os responsáveis pela sua fermentação, se estiverem em concentrações elevadas. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar 200 amostras de mel comercializada no estado de São Paulo, quanto à determinação do Número Mais Provável de coliformes totais (CTo) e termotolerantes (CTe), enumeração de BL e determinação da presença de <EM>Salmonella</EM> e <EM>Shigella</EM>. As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com a APHA (2001). Todas as amostras revelaram-se negativas quanto à presença de <EM>Salmonella</EM>, <EM>Shigella</EM>, CTo e CTe. Em relação à contagem de BL, 118 amostras (59%). Das 200 amostras, 125 (62,5%) eram industrializadas (37 marcas diferentes) e fiscalizadas por órgãos estaduais ou federais e o restante, foram adquiridas no comércio formal ou informal, mas sem rotulagem com informações sobre os dados do fabricante e data de validade e foram denominadas de "mel artesanal". Dentre as 125 amostras de mel industrializado, 58 (46,4%) apresentaram algum grau de contaminação por BL e entre as amostras de mel caseiro, das 75 amostras, 60 (80%) revelaram-se positivas. A diferença foi estatisticamente significativa (z= 3,640; p&lt; 0,001), demonstrando que o "mel caseiro" apresentou qualidade microbiológica inferior ao industrial, em relação à presença de bolores e leveduras. Pela ausência de indicadores higiênico-sanitários e dos patógenos pesquisados nas amostras analisadas, pode-se afirmar que o mel consumido no estado de São Paulo apresenta boa qualidade microbiológica. AGRADECIMENTO: FAPESP (Bolsa de Iniciação Científica e Projeto de Pesquisa).<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;mel, indicadores higiênicos, Salmonella, bolores e leveduras</td></tr></table></tr></td></table></body></html>