ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:471-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><DIV STYLE="TEXT-ALIGN: CENTER; FONT-WEIGHT: BOLD;">IDENTIFICAÇÃO FILOGENÉTICA DE GENES <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">ALK </SPAN>EM BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE ÁGUA MARINHA DA ANTÁRTICA. </DIV></strong></p><p align=justify><b>Priscila Ikeda Ushimaru </b> (<i>IO - USP</i>); <b>Emanuele Kuhn </b> (<i>IO - USP</i>); <b>Vivian Helena Pellizari </b> (<i>IO - USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <p style="text-align: justify;">O ecossistema marinho antártico é composto por baixas concentrações de fontes de hidrocarbonetos de origem biogênica ou antrópica das estações de pesquisa na região. Estudos recentes demonstraram a presença de genes funcionais degradativos no ambiente marinho antártico, mas ainda não se sabe quais os microrganismos hospedeiros destes genes. Este trabalho teve como objetivo, identificar os hospedeiros bacterianos isolados do ambiente marinho pelágico da Antártica, os quais carregam genes <span style="font-style: italic;">alk</span>, que codificam para enzima alcano monoxigenase associada à via de biodegradação de hidrocarbonetos alifáticos.</p><p style="text-align: justify;">As amostras foram coletadas na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Península Antártica. Após o isolamento em meio Ágar Marinho (diluição 1:10), o DNA total dos isolados foi extraído e os mesmos identificados através do sequenciamento do gene rRNA 16S. As sequências referências foram obtidas do Ribosomal Database Project II. Para a amplificação e análise da presença dos genes <span style="font-style: italic;">alk </span>nos isolados, utilizou-se um par de <span style="font-style: italic;">primers</span> degenerados. As sequências nucleotídicas foram comparadas com sequências do banco de dados GenBank e uma árvore filogenética foi construída com o programa MEGA3.</p><p style="text-align: justify;">Foram analisados 84 isolados, pertencentes aos Filos <span style="font-style: italic;">Proteobacteria</span> (94%) e <span style="font-style: italic;">Actinobacteria</span> (6%). As bactérias apresentaram alta similaridade com microrganismos psicrofílicos de regiões polares.</p><p style="text-align: justify;">Dentre elas, 23 isolados amplificaram o gene <span style="font-style: italic;">alk</span>, dos quais, 10 foram sequenciados: seis apresentaram similaridade ao gene <span style="font-style: italic;">alkB</span>4 descrito previamente em <span style="font-style: italic;">Rhodococcus</span> sp., cujos representantes são das Classes <span style="font-style: italic;">Alpha-, Beta- </span>e<span style="font-style: italic;"> Gammaproteobacteria, </span>e da classe<span style="font-style: italic;"> Actinobacteria</span>; dois pertencem a outros grupos do gene <span style="font-style: italic;">alkB</span>; e um foi correlacionado com uma cepa referência do gênero <span style="font-style: italic;">Delfia</span>, que nunca foi relacionada na literatura com um grupo funcional do gene <span style="font-style: italic;">alk</span>. Um dos isolados (<span style="font-style: italic;">Sphingomonas </span>sp.) apresentou similaridade com uma sequência de gene <span style="font-style: italic;">alkM</span>, que foi descrita em um dos clones ambientais de sedimentos antárticos encontrados em nosso estudo prévio, alcançando um dos objetivos deste trabalho.</p><p style="text-align: justify;">Nove das sequências dos genes <span style="font-style: italic;">alk</span>, obtidas neste estudo, foram detectadas em representantes de grupos taxonômicos diferentes das cepas referências, aonde estes genes foram descritos anteriormente, demonstrando que a circulação dos mesmos na maior parte da comunidade microbiana ainda encontra-se desconhecida quanto aos seus mecanismos funcionais e fisiológicos.</p><p style="text-align: justify;">Apoio Financeiro: CNPq<br></p> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;isolados bacterianos, genes alk, Antártica</td></tr></table></tr></td></table></body></html>