ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:463-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong> ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE EXTRATO, FRAÇÕES E SUBSTÂNCIA ISOLADA DE CASCAS DE ROMÃ (<SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">PUNICA GRANATUM</SPAN>) E SINERGISMO COM FLUCONAZOL </strong></p><p align=justify><b><u>Eliana Harue Endo </u></b> (<i>UEM</i>); <b>Diógenes Aparício Garcia Cortez </b> (<i>UEM</i>); <b>Tania Ueda Nakamura </b> (<i>UEM</i>); <b>Celso Vataru Nakamura </b> (<i>UEM</i>); <b>Benedito Prado Dias Filho </b> (<i>UEM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">Uma das formas mais antigas de prática medicinal é a utilização de plantas para tratamento e prevenção de doenças que afetam o&nbsp; homem. A romãzeira (<span style="font-style: italic;">Punica granatum</span>) é utilizada popularmente no tratamento de úlceras gástricas, doenças cardíacas, infecções de garganta, conjuntivite, diarréia, febre e como antiparasitário. É rica em compostos polifenólicos e possui atividade antioxidante. Neste trabalho foram utilizadas as cascas do fruto para o preparo de extrato hidroetanólico 50%. O fracionamento e a purificação foram monitorados através de bioensaios. O extrato bruto, frações e a substância isolada foram testadas contra <span style="font-style: italic;">Candida albicans</span> ATCC 10231, empregando o método de microdiluição em caldo, conforme a referência M27-A2 do CLSI. Para avaliar o sinergismo com o fluconazol, foram utilizadas as técnicas de disco-difusão, checkerboard e tempo de morte. Além disso, foram analisadas a atividade sobre a formação do tubo germintativo, aderência em vidro e em células epiteliais bucais, citotoxicidade e alterações morfológicas. A substância isolada foi identificada, através de técnicas de RMN e CG/MS, como punicalagina, que é um tanino hidrolisável, que se mostrou ativo contra <span style="font-style: italic;">C. albicans</span>, com valor de Concentração Inibitória Mínima (CIM) de 3,9 µg/ml, que é o mesmo para o extrato bruto. Também mostrou sinergismo quando associado ao fluconazol com Índice de Concentração Fracional Inibitória (FICI) de 0,25. Efeitos sobre a formação do tubo germinativo não foram observados, mas ocorre inibição da aderência em vidro e em células epitelias bucais. A citotoxicidade foi de 15 e 100 vezes o valor da CIM para <span style="font-style: italic;">C. albicans</span> contra macrófagos J774G8 e células Vero, respectivamente. A microscopia eletrônica de varredura e de transmissão mostraram, nas células tratadas, brotamentos irregulares, pseudohifas, espessamento da parece celular, alteração do espaço entre a parede e a membrana celular e alguns vacúolos. Estudos poseriores ainda são necessários para investigar o modo de ação sobre o crescimento e sobre osinergismo com o fluconazol. <br></div></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;antifúngica, Candida albicans, sinergismo, romã</td></tr></table></tr></td></table></body></html>