ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:431-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong><P><STRONG>ANÁLISE DE PLASMÍDIOS DE RESISTÊNCIA A ALTOS NÍVEIS DE MUPIROCINA PRESENTES EM AMOSTRAS HOSPITALARES DE <EM>STAPHYLOCOCCUS AUREUS</EM> RESISTENTES À METICILINA (MRSA)</STRONG></P></strong></p><p align=justify><b><u>Viviane Coimbra E Souza </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Ana Paula Couto Marques Cardozo </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Katia Regina Netto dos Santos </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Maria do Carmo de Freire Bastos </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Márcia Giambiagi de Marval </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 35.4pt; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="COLOR: black">A mupirocina é um antimicrobiano tópico com excelente ação contra <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> <I style="mso-bidi-font-style: normal">aureus</I> resistentes à meticilina (MRSA). A resistência a altos níveis de mupirocina ocorre pela presença do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">ileS-2</I> que é capaz de codificar uma enzima chamada isoleucil-tRNA sintetase adicional </SPAN>à enzima nativa,<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN><SPAN style="COLOR: black">a qual apresenta<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>menor afinidade pela molécula de mupirocina, dificultando sua ação. Em <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I>, este gene foi detectado em plasmídios sendo flanqueado por repetições diretas das seqüências de inserção IS<I style="mso-bidi-font-style: normal">257</I>. Em nosso laboratório, foi detectado um plasmídio de 35 kb denominado pMG1, encontrado na primeira amostra de MRSA Mup<SUP>R</SUP> isolada no hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1994, onde a mupirocina era utilizada na rotina. O objetivo do presente estudo é verificar a ocorrência de diversidade de plasmídios Mup<SUP>R</SUP> em amostras hospitalares de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I>. Cinco amostras de MRSA Mup<SUP>R</SUP> foram caracterizadas como pertencentes a diferentes genótipos. Nestas amostras, foram detectados, através de cura pelo calor e transferência por conjugação, para a </SPAN>amostra receptora <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus </I><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>RN8411<SPAN style="COLOR: black">, plasmídios contendo o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">ileS-2</I> responsável por Mup<SUP>R</SUP> e denominados pMG2, pMG3, pMG4, pMG5 e pMG5P</SPAN>. <SPAN style="COLOR: black">Para se verificar uma possível origem comum entre </SPAN>plasmídios<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN><SPAN style="COLOR: black">Mup<SUP>R</SUP></SPAN> e o pGO1, um plasmídio conjugativo protótipo de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> responsável por resistência à gentamicina, foi analisada a incompatibilidade entre os mesmos através<SPAN style="COLOR: black"> da técnica de conjugação. Todos os plasmídios Mup<SUP>R</SUP> mostraram pertencer ao mesmo grupo de incompatibilidade de pGO1 em função da queda observada na freqüência de conjugação, e da ausência de transconjugantes mantendo as duas resistências concomitantemente. </SPAN>Estes plasmídios foram analisados, por Southern blot, quanto aos fragmentos de restrição gerados pelas enzimas <I style="mso-bidi-font-style: normal">Eco</I>RI e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Hin</I>dIII ao clivarem o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">ileS-2 </I>sendo possível a detecção de polimorfismo entre eles. Foi observado, através de PCR, que estes plasmídios<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>apresentam seqüências de inserção IS<I style="mso-bidi-font-style: normal">257</I> flanqueando o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">ileS-2</I> e que estas seqüências se encontram inseridas na mesma orientação.<SPAN style="COLOR: black"> A análise dos resultados mostrou que os plasmídios pMG2 e pMG3 são semelhantes entre si porém os plasmídios pMG1, pMG4, pMG5 e pMG5P apresentam diferenças entre si. Assim, uma vez que todos os plasmídios se mostraram diferentes de pMG1, podemos afirmar a existência de diversidade de plasmídios Mup<SUP>R</SUP> nestas amostras hospitalares.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;mupirocina, plasmídio, resistência à mupirocina, Staphylococcus aureus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>