ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:416-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Patogenicidade Microbiana ( Divisão D )</b><p align=justify><strong><P>EXPRESSÃO DE BIOFILMES POR VARIANTES ST1-SCCMEC IV DISSEMINADAS EM HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO&NBSP;</P></strong></p><p align=justify><b>Fabienne Antunes Ferreira </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Agnes Marie Sá Figueiredo </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">Amostras de <I>Staphylcoccus aureus </I>resistentes à meticilina associadas a infecções comunitárias (CA-MRSA) denominadas USA400 (ST1-SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec</I>IV) tem se disseminado através de indivíduos imunocompetentes da comunidade e de pacientes hospitalizados, em vários países do mundo, e em pelo menos dois hospitais do Rio de Janeiro. Porém, os mecanismos envolvidos em sua disseminação e habilidade para causar infecções são ainda desconhecidos. </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">O biofilme bacteriano apresenta papel de destaque na patogênese de bacteremias associadas aos cateteres e de infecções relacionadas ao uso de próteses médicas. Infecções bacterianas crônicas também parecem estar associadas a biofilmes.</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA"> Este trabalho teve como objetivo examinar a capacidade de amostras brasileiras ST1-SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec</I>IV de formarem biofilmes "in vitro" sobre poliestireno e ainda sobre fibronectina em fase sólida, através de dosagens espectrofotométricas dos biofilmes corados com cristal violeta. Além disso, realizamos uma triagem para avaliar os padrões hemolíticos dessas amostras, em ágar sangue de carneiro, uma vez que o mRNA da delta-hemolisina encontra-se sobreposto ao RNAIII, molécula reguladora do lócus <I style="mso-bidi-font-style: normal">agr</I> (sistema de quorum-sensing dos <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I>). Das 70 amostras estudadas, 35,7% foram classificadas como produtoras fortes de biofilme, outras 35,7%<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>como moderadas, enquanto somente 22,8% como fracas e 5,8%<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>como não produtoras. Entre as produtoras fortes, 60% apresentaram hemólise em ponta de seta, indicando produção de delta-hemolisina e, consequentemente, a expressão da molécula efetora do <I style="mso-bidi-font-style: normal">agr</I>. Entre as amostras fracas ou não </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">produtoras de biofilme, 40% </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">apresentam ausência de hemólise, ou hemólise discreta sem formação de ponta de seta, sugerindo inibição do lócus</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">.<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>Um total de 21 amostras </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">ST1-SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec</I>IV </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">foram testadas quanto a produção de biofilme sob fibronectina e observamos que 100% produziram fenótipo forte. Nossos dados indicam que amostras </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA">ST1-SCC<I style="mso-bidi-font-style: normal">mec</I>IV</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 10pt; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA"> brasileiras produzem, em sua maioria, um padrão de biofilme de moderado a forte e que o filme biológico também foi eficientemente produzido sobre matriz de fibronectina. É possível que essa elevada habilidade para produzir biofilme possa estar favorecendo a rápida disseminação dessas variantes nos hospitais estudados e a emergência de multirresistência nessas amostras. Outros estudos são necessários para confirmar o papel do <I style="mso-bidi-font-style: normal">agr</I> na expressão do biofilme nesta linhagem.</SPAN> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Staphylococcus aureus, clone USA400, biofilme, locus agr</td></tr></table></tr></td></table></body></html>