ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:411-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Virologia ( Divisão P )</b><p align=justify><strong>O GENE CELULAR <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">C-FOS </SPAN>É REGULADO DURANTE A INFECÇÃO PELO <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">VACCINIA VIRUS</SPAN> E ATUA COMO FACILITADOR DE SUA DISSEMINAÇÃO </strong></p><p align=justify><b>Leonardo Camilo de Oliveira </b> (<i>UFMG</i>); <b>Bruno dos Santos Alves Figueiredo Brasil </b> (<i>UFMG</i>); <b><u>Rafael Melo Palhares </u></b> (<i>UFMG</i>); <b>Erna Geessien Kroon </b> (<i>UFMG</i>); <b>Paulo Cesar Peregrino Ferreira </b> (<i>UFMG</i>); <b>Cláudio Antônio Bonjardim </b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> A família <span style="font-style: italic;">Poxviridae</span> compreende vírus complexos que apresentam genoma de DNA de fita dupla linear, cujos ciclos de multiplicação ocorrem inteiramente no citoplasma das células hospedeiras. Durante a coevolução com seus hospedeiros, os poxvírus adquiriram a capacidade de interceptar, mimetizar e usurpar várias vias sinalizadoras celulares de modo a gerar condições favoráveis à sua multiplicação. Nosso grupo havia demonstrado previamente a ativação precoce e transiente da via sinalizadora MEK/ERK/c-FOS durante a infecção pelo <span style="font-style: italic;">Orthopoxvirus Vaccinia virus</span> (VACV), vírus protótipo da família, em fibroblastos murinos. Neste estudo, demonstramos que durante a infecção, o VACV estimula a expressão da proteína c-FOS desde 3 até 48 horas pós-infecção. Ainda que a multiplicação do VACV em fibroblastos embrionários murinos deletados para o gene <span style="font-style: italic;">c-fos</span> (MEFs <span style="font-style: italic;">c-fos-/-</span>) não tenha sido alterada, bem como a expressão das proteínas virais H3 e A36, foi observado uma redução significativa nas placas de lise virais formadas em MEFs <span style="font-style: italic;">c-fos -/-</span>, em relação àquelas formadas em MEFs selvagens. Os poxvírus podem ser disseminados a partir das células infectadas através de projeções do citoesqueleto denominadas caudas de actina ou sob a forma de partículas livres no meio extracelular. Demonstramos aqui, através de microscopia de imunofluorescência, que o mecanismo de transporte das formas envelopadas até a superfície celular se dá normalmente na ausência de c-Fos. Contudo, embora a liberação de partículas envelopadas não tenha sido alterada, há redução significativa no número de caudas de actina formadas em MEFs <span style="font-style: italic;">c-fos -/-</span> infectados pelo VACV, o que está em acordo com a diminuição da placa de lise viral. Em conjunto nossos dados demonstram que c-FOS atua como facilitador das etapas de disseminação do VACV. <br><br><span style="font-weight: bold;">Apoio: CNPq</span> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;c-fos, ERK, MEK, Vias sinalizadoras, Vaccinia virus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>