ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:397-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE LEVEDURAS NÃO-<SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">SACCHAROMYCES</SPAN> CONTAMINANTES DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA </strong></p><p align=justify><b><u>Eric de Lima Silva Marques </u></b> (<i>UFAL</i>); <b>Karollina Siqueira Moura </b> (<i>UFAL</i>); <b>Joicy Verçosa Marques da Silva </b> (<i>UFAL</i>); <b>Bruna Talita Camilo da Silva </b> (<i>UFAL</i>); <b>Euripedes Alves da Silva Filho </b> (<i>UFAL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <div style="text-align: justify;">A produção de álcool combustível no Brasil é realizada sem esterilização prévia do mosto, sendo comum observar no processo a presença tanto de linhagens de <span style="font-style: italic;">Saccharomyces cerevisiae </span>diferentes da que foi inoculada, quanto de leveduras de outras espécies, consideradas como leveduras selvagens. Tais leveduras podem trazer sérios problemas ao processo fermentativo, como redução no rendimento, maior tempo de fermentação, etc. Desse modo, a detecção e identificação são importantes ferramentas para o controle do processo.&nbsp; Ao contrário da contaminação bacteriana, que pode ser controlada com o uso de antibióticos e tratamento ácido, a contaminação por leveduras selvagens impõe a reinoculação das leveduras. As amostras de mosto fermentado foram plaqueadas em superfície do meio YPD com verde de bromocresol, antibiótico e actidiona a fim de obter colônias de leveduras não-<span style="font-style: italic;">Saccharomyces</span>. Os morfotipos foram caracterizados e foi selecionado um exemplar de cada morfotipo para ter seu DNA extraído pelo método Fenol/clorofórmio. A identificação ocorreu por meio de PCR/RFLP da região ITS (<span style="font-style: italic;">Internal transcribed spacers</span>) com as endonucleases de restrição Hinf I, Hae III e Hha I ou por sequenciamento do domínio divergente D1/D2 do rDNA 26S. O padrão de bandas obtidas pela restrição com as três enzimas citadas foi comparado com banco de dados de ITS. Os isolados apresentaram diferentes produtos de PCR dessa região, variando entre 400 e 1050 pb. Após a restrição enzimática, observou-se 15 perfis diferentes, destas, 10 espécies (<span style="font-style: italic;">Trichosporon beigeli</span>, <span style="font-style: italic;">Pichia delftensis</span>, <span style="font-style: italic;">Schizosaccharomyces pombe var. pombe 1</span>, <span style="font-style: italic;">P. caribbica</span>, <span style="font-style: italic;">P. guilliermondi</span>, <span style="font-style: italic;">P. membranefaciens</span>, <span style="font-style: italic;">Candida rugosa</span>, <span style="font-style: italic;">T. asahii</span>, <span style="font-style: italic;">Zigoascus hellenicus</span> e <span style="font-style: italic;">Zygosaccharomyces fermentati</span>) foram identificadas por PCR/RFLP e 05 perfis&nbsp; não puderam ser identificadas por essa técnica, sendo submetidas ao sequenciamento do Domínio D1/D2 resultando nas espécies&nbsp; <span style="font-style: italic;">Rhodotorula mucilaginosa</span>, <span style="font-style: italic;">C. tropicalis</span>, <span style="font-style: italic;">Kluyveromyces marxianus</span>,&nbsp; <span style="font-style: italic;">Schizosaccharomyces pombe var. pombe 2</span>, <span style="font-style: italic;">C. auriginensis</span>. Os resultados demonstram que a contaminação por leveduras nas usinas de álcool combustível em Alagoas apresenta uma grande diversidade de leveduras competindo com o inoculo, o que pode resultar em quedas de rendimento do processo fermentativo. </div> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Caracterização genética, Domínio D1/D2, Fermentação alcoólica, Contaminantes microbianos, PCR/RFLP</td></tr></table></tr></td></table></body></html>