ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:382-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P><FONT FACE="TIMES NEW ROMAN, TIMES, SERIF">CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA EM PACIENTE DIABÉTICO</FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Vanessa Karina Alves da Silva </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Danielle Patrícia Cerqueira Macêdo </b> (<i>UFPE</i>); <b>Aline Mary de Almeida Farias </b> (<i>UFPE</i>); <b>Raquel Jacques de Farias </b> (<i>UFPE</i>); <b>Oliane Maria Correia Magalhães </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rejane Pereira Neves </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify; tab-stops: 56.25pt 72.0pt 84.0pt">Candidíase é uma micose oportunista provocada por leveduras do gênero<I style="mso-bidi-font-style: normal"> Candida</I>, principalmente <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. albicans</I>, que normalmente compõe a microbiota humana. A candidíase mucocutânea geralmente acomete pacientes geneticamente imunodeprimidos, ou que apresentam graus de imunocomprometimento devido à disfunções hematológicas, metabólicas ou endócrinas, como no diabetes mellitus. Nesta endocrinopatia ocorre alteração do metabolismo do ferro, da imunidade celular e humoral, sendo a cetoacidose metabólica considerada fator de risco para infecção fúngica invasiva. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de candidíase mucocutânea em paciente diabético com dosagem de glicose alterada. Paciente do sexo masculino, 74 anos, diabético e hipertenso, desenvolveu lesão ulcerada em face, com aparente foco de necrose em palato duro e fossa nasal esquerda, com fistulisação para pele, sem febre, relatando odinofagia e dor. Tratado inicialmente de forma empírica para infecção bacteriana com cefalosporina de terceira geração (2g EV/dia) e clindamicina (1,8g EV/dia) sem melhora clínica aparente. Posteriormente, amostras de tecido obtidas por biópsia e secreções do palato duro e lesão conjugada da face foram analisadas para diagnóstico micológico através de exame direto e cultura. Foi realizado diagnóstico diferencial com soro não reagente para antígeno de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Paracoccidiodes brasiliensis</I>. Ao exame direto clarificado com solução hidróxido de potássio a 20% e corado com Giemsa foram visualizadas numerosas células de leveduras, ovais e hialinas, pseudomicélio e filamentos micelianos, hialinos e septados. Em ágar Sabouraud dextrose adicionado de 50mg/L de cloranfenicol cresceram colônias de textura cremosa e coloração branca a creme. Baseado nas características morfofisiológicas o isolado foi identificado como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Candida albicans</I>. Foi instituído tratamento com 5mL de nistatina em solução oral, três vezes ao dia por um período de oito dias, com redução das lesões. Pele e mucosas são sítios comumente afetados por microrganismos, podendo ocorrer infecção por leveduras anteriormente colonizantes, sendo necessário que atravesse a barreira física natural da camada córnea. Além da presença de ácidos graxos fungistáticos produzidos pelos queratinócitos. Desse modo, a penetração dos esporos na epiderme depende da integridade dessa barreira e da defesa à infecção, presente nas camadas mais profundas da epiderme, relacionada à ativação da resposta imunológica, ambas comprometidas na pele do diabético. Neste sentido, o relato destaca a ocorrência de lesão por <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. albicans</I> em pele glabra, diferindo dos achados usuais de lesões em áreas intertriginosas.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Candidíase mucocutânea, diabetes mellitus, aspecto clínico atípico</td></tr></table></tr></td></table></body></html>