ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:379-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong>PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ANTIMICROBIANAS ATIVAS CONTRA O FUNGO DERMATÓFITO <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">TRICOPHYTON RUBRUM </SPAN>PELA ESPÉCIE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">PAENIBACILLUS KRIBBENSIS</SPAN> </strong></p><p align=justify><b><u>Simone Raposo Cotta </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Gleiser Tupinambá </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Daniela Sales Alviano </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Celuta Sales Alviano </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Lucy Seldin </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Calibri; mso-font-alt:"Century Gothic"; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} p.SemEspaamento, li.SemEspaamento, div.SemEspaamento {mso-style-name:"Sem Espaçamento"; mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.9pt 3.0cm 70.9pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> Os fungos dermatófitos são os patógenos humanos mais freqüentemente isolados de micoses superficiais. O tratamento dessas micoses é normalmente realizado com medicamentos da classe dos azoles (itraconazole) e das aminas (terbinafina), além da griseofulvina. Apesar de apresentarem bons resultados, esses tratamentos possuem diversos fatores adversos associados, como casos de resistência e a toxicidade de grande parte desses medicamentos. Por isso, a descoberta de novas drogas é de grande valia. Diversas espécies bacterianas vêm sendo descritas como produtoras de compostos com atividade antimicrobiana. Dentre essas espécies, destacam-se as bactérias do gênero <span style="font-style: italic;">Paenibacillus,</span> onde já foram descritas espécies capazes de produzir compostos antimicrobianos, ativos inclusive contra patógenos humanos. Recentemente foi descrita a produção da fenazina (composto com forte atividade antifúngica) pela estirpe SCE2 de <span style="font-style: italic;">P. polymyxa</span>. Essa descoberta é muito interessante, visto que esse composto é produzido basicamente por bactérias do gênero <span style="font-style: italic;">Pseudomonas</span> e por actinomicetos. A espécie <span style="font-style: italic;">P. kribbensis</span> foi recentemente descrita e até então nada foi observado em relação à produção de substâncias antimicrobianas por esta espécie. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é avaliar a produção de compostos com atividade inibitória contra fungos dermatófitos pela estirpe POC115 da espécie <span style="font-style: italic;">P. kribbensis</span>. A partir do sobrenadante da cultura de PO115 em meio complexo (TSB), foram iniciadas as etapas de isolamento desse (s) composto(s). As etapas de isolamento foram realizadas como descrito para o isolamento da fenazina de <span style="font-style: italic;">P. polymyxa</span>. Foram observadas três bandas na placa de TLC e somente um halo de inibição do crescimento da estirpe utilizada como indicadora (<span style="font-style: italic;">Micrococcus</span> &nbsp;sp.) na bioautografia. A partir do sobrenadante de cultura da estirpe POC115, foi possível isolar três substâncias com atividade antimicrobiana. Estas apresentaram emissão de fluorescência quando expostas ao U.V., característica essa peculiar aos compostos pertencentes às fenazinas. Além disso, a possível presença do operon responsável pela síntese da fenazina no genoma da estirpe POC115, evidenciado através de experimentos de dot blotting, sugere que pelo menos uma das substâncias sintetizadas seja uma fenazina ou alguma substância análoga a essa classe. Através de análises de microscopia de transmissão, observou-se que os conídios tratados com as substâncias apresentaram drásticas alterações morfológicas, apresentando ruptura a membrana plasmática, extravasamento de material intracelular e o surgimento de um grande número de invaginações. Essas alterações observadas foram bastante similares aos observados nas células de <span style="font-style: italic;">Aspergillus versicolor</span> tratadas com a fenazina isolada de <span style="font-style: italic;">P. polymyxa</span>. &nbsp; </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;substâncias antimicrobianas, fungos dermatófitos, Paenibacillus, Tricophyton rubrum, isolamento de substâncias antimicrobiana</td></tr></table></tr></td></table></body></html>