ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:371-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Patogenicidade Microbiana ( Divisão D )</b><p align=justify><strong><P>PRESENÇA DO GENE <EM>CLYA</EM> EM DIFERENTES GÊNEROS DA FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEAE</P></strong></p><p align=justify><b><u>Rogério Arcuri Conceicao </u></b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Luiz Henrique Soares Tibo </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Tomomasa Yano </b> (<i>UNICAMP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify">A Citolisina A (ClyA) é uma hemolisina de 34 KDa, formadora de poros, codificada pelo gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">cly</I>A (<I style="mso-bidi-font-style: normal">hly</I>E ou <I style="mso-bidi-font-style: normal">she</I>A) inicialmente encontrado e descrito em <I style="mso-bidi-font-style: normal">Escherichia coli</I> K-12. Em condições normais em placas de ágar sangue, a ClyA não é expressa fenotipicamente em níveis detectáveis, o que dificulta seu estudo, por este motivo, conhecida como uma  <I style="mso-bidi-font-style: normal">silent hemolisyn</I> ou  hemolisina silenciosa . Homólogos funcionais de ClyA também foram identificados em <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Shigella </I>assim como em <I style="mso-bidi-font-style: normal">Bacillus cereus. </I>Estudamos neste trabalho a prevalência do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">cly</I>A em 107 amostras de Enterobacteriaceae sendo elas: 12 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Enterobacter </I>sp.<I style="mso-bidi-font-style: normal">, </I>20 de<I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>Klebsiella pneumoniae, </I>10 de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Shigella flexnerii</I>, 45 de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Escherichia coli </I>e 10 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella </I>sp. A triagem das amostras portadoras do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">clyA </I>foi realizada através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) utilizando iniciadores (<I style="mso-bidi-font-style: normal">primer</I>s) específicos para ClyA de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli.</I> O gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">clyA</I> foi encontrado em 2 (16,7%) amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Enterobacter</I> sp., 4 (20,0%) de <I style="mso-bidi-font-style: normal">K. pneumoniae</I>, 8 (80,0%) de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. flexnerii,</I> 36 (80,0%) e de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli. </I>Nenhuma amostra de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella</I> foi positiva para esse teste. O papel de ClyA na patogenicidade das amostras analisadas não parece claro, no entanto nossos resultados mostram que o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">clyA</I> está presente em diferentes espécies da família Enterobacteriaceae e ao que parece pode-se tratar de um gene conservado entre os membros dessa família, exceto no caso de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella </I>a qual não amplificou para tal gene. Deste modo, os dados sugerem a necessidade de estudos futuros, especialmente em relação ao papel de ClyA na patogenicidade dessas bactérias. Alem disso, o fato de algumas das amostras estudadas se apresentarem positivas para o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">cly</I>A não significa que também expressem tal gene, sendo assim, o teste fenotípico se faz necessário. Nosso trabalho ainda não descarta a possibilidade da presença de outras citolisinas homólogas a ClyA de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I> nas amostras estudadas.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Fatores de virulência, Citolisina, Enterotoxina, Enterobactérias</td></tr></table></tr></td></table></body></html>