ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:360-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>COMPORTAMENTO DE BACTÉRIAS LÁCTICAS, ÁCIDO ACÉTICAS E LEVEDURAS NA PRODUÇÃO DO KEFIR</strong></p><p align=justify><b><u>Analy Machado de Oliveira Leite </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Bianca Fernandes Arruda Moreira </b> (<i>UEZO</i>); <b>Eduardo Mere Del Aguila </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Marco Antonio Lemos Miguel </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Joab Trajano da Silva </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Vânia Margareth Flosi Paschoalin </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Kefir é uma bebida fermentada produzida por espécies de bactérias ácido láticas (BAL), ácido acéticas (BAA) e leveduras confinadas em uma matriz protéica e polissacarídica denominada grão de kefir. Os poucos estudos abordam principalmente a origem do <EM>flavour </EM>e não o papel das culturas na fermentação. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações da microbiota ao longo da produção do kefir por métodos microbiológicos e moleculares. Os grãos de kefir (10% p/p) foram ativados por duas passagens em leite UHT desnatado (20h à 20ºC). Os grãos ativados foram filtrados, lavados assepticamente, inoculados em leite (3g/100mL), e incubados por 24h/25ºC. Durante a fermentação alíquotas dos grãos (1g) e/ou leite (1mL) foram coletadas para extração de DNA, contagem de BAL (ágar MRS e M17), BAA (ágar AAB) e leveduras (ágar YGC). Uma PCR <EM>touchdown </EM>foi realizada utilizando os <EM>primers </EM>universais bacterianos 338f-gc-<EM>clamp </EM>e 518r. Os produtos de PCR foram analisados por DGGE (8%) a 60ºC, com um gradiente desnaturante de uréia e formamida (35 a 55%). Os perfis de bandas observados no DGGE foram comparados por dendrograma de similaridade usando o <EM>software </EM>Gel Compar v. 5.0. No plaqueamento seletivo, houve um aumento de 3 e 4 unidades log na contagem de BAL, usando os meios MRS e M17, respectivamente; e 2 log na contagem de BAA, quando comparadas a fase inicial (4h) com a fase final de fermentação (24h). A contagem de leveduras permaneceu constante em todas as etapas. Com relação aos grãos, houve uma redução de 1 log na contagem das BAL e leveduras no final da fermentação. Por DGGE, foi observado que o perfil das bandas do leite fermentado no momento inicial (4h) apresentou similaridade de 80% em relação ao leite sem adição do inóculo. A partir de 16h de fermentação, o perfil de bandas apresentou maior similaridade aos grãos de kefir (70%), provavelmente devido ao predomínio da comunidade bacteriana originária do grão de kefir em relação àquelas provenientes do leite. Os resultados mostram que a partir de 8h de fermentação o kefir atinge o número mínimo de BAL e leveduras, preconizado pela legislação para&nbsp;o consumo de uma bebida fermentada probiótica. Estudos complementares estão em andamento para entender a relação entre as comunidades bióticas do kefir. Os resultados indicaram a adequação da técnica de PCR-DGGE para o estudo da microbiota do kefir.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;bactéria ácido acética, bactéria ácido lática, kefir, levedura, PCR-DGGE</td></tr></table></tr></td></table></body></html>