ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:351-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>ALTERAÇÕES GÁSTRICAS EM PACIENTES <EM>HELICOBACTER PYLORI</EM>-POSITIVOS CHAGÁSICOS E NÃO CHAGÁSICOS.</strong></p><p align=justify><b><u>Fernanda Machado Fonseca </u></b> (<i>UFTM</i>); <b>Renata Margarida Etchebehere </b> (<i>UFTM</i>); <b>Iracema Saldanha Junqueira </b> (<i>UFTM</i>); <b>Daurin Narciso da Fonseca </b> (<i>UFTM</i>); <b>Aluízio Prata </b> (<i>UFTM</i>); <b>Eduardo Crema </b> (<i>UFTM</i>); <b>Dulciene Maria de Magalhães Queiroz </b> (<i>UFMG</i>); <b>Adriana Gonçalves de Oliveira </b> (<i>UFTM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>Tem sido demonstrado que pacientes com doença de Chagas apresentam frequentemente gastrite e alta prevalência de infecção pelo </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>Helicobacter pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>. Todavia, não há nenhum estudo avaliando as alterações gástricas resultantes desta co-infecção. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi comparar as alterações gástricas presentes em pacientes </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>Helicobacter pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>-positivos chagásicos e não chagásicos. Para tal, foram colhidos fragmentos do estômago de pacientes adultos, submetidos à endoscopia digestiva alta, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, para exame histopatológico. O diagnóstico da infecção pelo </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>H. pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3> foi feito pelos testes da urease pré-formada, teste respiratório, ELISA e histologia. Foram incluídos no estudo 173 pacientes, 62 (35,8%) chagásicos e 111 (64,2%) não chagásicos. Dentre os pacientes com doença de Chagas, 41 (66,1%) apresentavam a forma digestiva da doença, 7 (11,3%) a indeterminada, 2 (3,2%) a cardíaca e 12 (19,4%) a cardiodigestiva. A infecção pelo </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>H. pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3> foi detectada em 37 (59,5%) chagásicos e 67 (60,3%) não chagásicos. Quatro (10,8%) dos 37 pacientes chagásicos </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>H. pylori-</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>positivos e 11 (16,4%) dos 67 não chagásicos apresentaram úlcera péptica. </FONT></FONT><FONT color=#000000><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>Foi detectada gastrite atrófica no antro e/ou no corpo em 8 (21,6%) chagásicos e em 6 (9,0%) não chagásicos. Metaplasia intestinal no antro e/ou no corpo foi observada em 7 (18,9%) pacientes chagásicos e em 3 (4,5%) não chagásicos (p=0,032). </FONT></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>Dentre os 37 pacientes chagásicos </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>H. pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>-positivos, 11 (29,7%) apresentaram gastrite leve no antro, 21 (56,7%) gastrite moderada, 5 (13,5%) gastrite intensa. Dentre os não chagásicos, 23 (34,3%) apresentaram gastrite leve, 42 (62,7%) gastrite moderada e 2 (3,0%) gastrite intensa.</FONT></FONT><FONT color=#000000><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3> Gastrite ativa estava presente em 30 (81,1%) dos 37 pacientes chagásicos e em 59 (88,1%) dos 67 não chagásicos. Os resultados do presente estudo demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa com relação a ocorrência</FONT></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3> de úlcera péptica, gastrite atrófica, intensidade e atividade da gastrite entre os indivíduos </FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3><I>H. pylori</I></FONT></FONT><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>-positivos chagásicos e não chagásicos. Cabe ressaltar que as alterações gástricas não foram avaliadas de acordo com as formas clínicas da doença de Chagas, pois o número de pacientes estudados, até a presente data, com as formas cardíaca e indeterminada foi pequeno.</FONT></FONT></P> <P class=western style="MARGIN-BOTTOM: 0cm; LINE-HEIGHT: 100%" align=justify><BR></P> <P class=western style="MARGIN-BOTTOM: 0cm; LINE-HEIGHT: 100%" align=justify><FONT face="Times New Roman, serif"><FONT size=3>Suporte Financeiro: Fapemig, CNPQ</FONT></FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Helicobacter pylori, Doença de Chagas, Gastrite, Helicobacter pylori-positivos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>