ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:345-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>ANÁLISE POLIFÁSICA DA COMUNIDADE BACTERIANA DA RIZOSFERA E RAIZ DE CYPERUS ROTUNDUS L. RETIRADA DE UMA ÁREA CONTAMINADA COM PETRÓLEO</strong></p><p align=justify><b><u>Diogo Jurelevicius </u></b> (<i>IMPPG / UFRJ</i>); <b>Elisa Korenblum </b> (<i>IMPPG / UFRJ</i>); <b>Renata Casella </b> (<i>CENPES-PETROBRAS</i>); <b>Ronalt Vital </b> (<i>CENPES-PETROBRAS</i>); <b>Lucy Seldin </b> (<i>IMPPG / UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>EmCarmópolis, SE, em uma área onde previamente foi simulado um derrame de petróleo para a análise do impacto desse composto na comunidade bacteriana, foi evidenciado o crescimento predominante de uma determinada planta, identificada como Cyperus rotundus. Entretanto, praticamente nenhum estudo havia sido realizado até então sobre o possível papel dessa planta e os microrganismos presentes em suas rizosferas e/ou raízes na fitorremediação de hidrocarbonetos do petróleo. Assim sendo, um estudo polifásico, utilizando técnicas moleculares baseadas em PCR-DGGE e técnicas baseadas em cultivo de microrganismos, foi realizado para avaliar a comunidade bacteriana associada à rizosfera e à raiz da planta em questão. A análise de PCR-DGGE baseada no gene que codifica o rRNA 16S mostrou que os perfis das amostras do solo não-rizosférico, da rizosfera e das raízes de C. rotundus apresentavam uma alta similaridade. Quando para essa análise foram utilizados iniciadores baseados em genes funcionais responsáveis pela degradação de n-alcanos (alkB) e pela fixação do nitrogênio (gene estrutural da nitrogenase - nifH), foi observado a presença de uma comunidade degradadora de n-alcanos complexa e de perfis variáveis da comunidade bacteriana diazotrófica, respectivamente. Além disso, foram construídas duas bibliotecas de clones com fragmentos do gene alkB oriundos das amostras do solo e da rizosfera. Um total de 37 clones foi selecionado e estes foram sequenciados. Após a análise das seqüências obtidas, genes alkB relacionados a Actinobacteria foram prevalentes em ambas as bibliotecas. Entretanto, análises estatísticas subsequentes demonstraram que a população degradadora de n-alcanos era diferente entre as duas bibliotecas. Em outra etapa deste estudo, foram isoladas 209 estirpes bacterianas da rizosfera e do rizoplano/raiz de C. rotundus. Destas, 79 apresentaram a capacidade de utilizar compostos do petróleo como única fonte de carbono e 17 estirpes apresentavam simultaneamente homologia com os genes alkB e nifH. Para a identificação molecular dessas estirpes, parte do gene que codifica o rRNA 16S foi seqüenciado e, após a análise das seqüências, estas foram afiliadas aos gêneros Bosea, Cupriavidus, Enterobacter, Gordonia, Mycoplana, Pandoraea, Pseudomonas e Rhizobium. Com os resultados obtidos, podemos sugerir que estas estirpes favoreceram o crescimento de C. rotundus, através do aumento da biodisponibilidade de nitrogênio para a planta e/ou através da degradação de hidrocarbonetos do petróleo, diminuindo a toxidez deste composto.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Fitorremedição, Biorremediação, Petróleo, Cyperus rotundus, DGGE</td></tr></table></tr></td></table></body></html>