25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:333-1


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

AGLUTININAS ANTILEPTOSPIRA EM ASININOS CRIADOS NA REGIÃO DE COLINA, SP.

Mariana Sequetin Cunha (IB- SP); Vanessa Castro (IB- SP); Margareth Elide Genovez (IB- SP); Eliana Monteforte Cassaro Villalobos (IB- SP); Elenice Sequetin Cunha (IB- SP); Alessandra Figueiredo de Castro Nassar (IB- SP); Maristela Vasconcellos Cardoso (IB- SP); José Victor de Oliveira (APTA); Maria do Carmo Custódio de Souza Hunold Lara (IB- SP)

Resumo

A leptospirose é uma doença bacteriana zoonótica, que acomete o homem, animais domésticos e selvagens, causada por um dos sorovares patogênicos da Leptospira interrogans. O reconhecimento da infecção é geralmente baseado em evidências sorológicas, uma vez que o isolamento de leptospiras depende de sua viabilidade, e portanto das condições de colheita e preservação na amostra clínica. Os principais fatores de risco à infecção por leptospiras estão relacionados aos manejos sanitário e criatório dos animais, principalmente diante de condições ambientais e de infraestrutura precárias como lixões, esgotos a céu aberto, riachos e alagados e ainda onde ocorre o compartilhamento do habitat com outras espécies animais. As manifestações clínicas estão diretamente relacionadas ao sorovar infectante, e em eqüinos podem estar limitados a perdas reprodutivas com abortamentos, natimortos, nascimento de potros prematuros, ou então a sintomas sistêmicos com febre, prostração, dor, hematúria e icterícia. Como seqüela poderá ocorrer a iridiciclite recidivante, uveite,  panoftalmia periódica e até  cegueira. Em asininos, a doença é pouca descrita por ser frequentemente assintomática, embora esses animais possam ser excretores de leptospiras e fonte de infecção para susceptíveis. Os asininos criados na região de Colina tem relevada importância na produção de mulas e burros que são utilizados como animais de lida em fazendas, pela sua rusticidade e resistência física. Amostras sorológicas de 51 jumentos, sem suspeita clínica, foram testadas pela reação de soroaglutinação microscópica frente a uma coleção de 22 antígenos. Do total de asininos, 43,13% (22/51) foram reatores com títulos variando entre 100-400, sendo 25,5% (13/22) para o sorovar Grippotyphosa; 15,7% (8/22) para o sorovar Icterohaemorrhagiae; 7,8% (4/22) para o sorovar Shermani e 2/22 (3,9%) animais foram reatores para cada um dos sorovares Pomona, Australis, Autumnalis e Copenhageni. Oito animais (15,7%) mostraram se reatores  para mais de um sorovar. Esta variedade de sorovares também foi observada em outros asininos no Brasil; assim como em outros países, não havendo um sorovar que pudesse caracterizar hospedeiro adaptado, estando provavelmente relacionados a infecção incidental  por exposição a diversos fatores de risco.

਀㰀倀 愀氀椀最渀㴀樀甀猀琀椀昀礀㸀䄀倀伀䤀伀 䘀䤀一䄀一䌀䔀䤀刀伀 䘀䄀倀䔀匀倀㰀⼀倀㸀㰀⼀昀漀渀琀㸀㰀⼀瀀㸀㰀戀爀㸀㰀戀㸀倀愀氀愀瘀爀愀猀ⴀ挀栀愀瘀攀㨀 㰀⼀戀㸀☀渀戀猀瀀㬀愀猀椀渀椀渀漀猀Ⰰ 䰀攀瀀琀漀猀瀀椀爀愀 猀瀀瀀⸀Ⰰ 猀漀爀漀搀椀愀最渀猀琀椀挀漀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀