ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:310-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><H4><FONT SIZE=4>IDENTIFICAÇÃO DE GENES DE <EM>BURKHOLDERIA</EM> SP. ASSOCIADOS AO CONTROLE BIOLÓGICO DE <EM>PECTOBACTERIUM CAROTOVORA</EM></FONT></H4></strong></p><p align=justify><b><u>Emy Tiyo Mano </u></b> (<i>USP</i>); <b>Aline Aparecida Camargo Neves </b> (<i>UMC</i>); <b>Welington Luiz Araújo </b> (<i>UMC</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify; mso-pagination: no-line-numbers"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">A bactéria <I>Pectobacterium carotovora </I>é responsável por causar danos a diferentes hospedeiros, sendo o mecanismo central de sua patogênese, a produção de enzimas pectinolíticas, que degradam pectatos de cálcio da lamela média junto à parede celular, causando extravasamento do conteúdo celular e, conseqüentemente, a podridão-mole. Em orquídeas, as lesões ocorrem inicialmente nas folhas, sob a forma de encharcamento dos tecidos, e ao atingirem o pseudocaule causam a morte da planta. Sua entrada na planta pode ocorrer por meio de ferimentos ou aberturas naturais, permanecendo nos espaços intercelulares ou na parede fina dos tecidos parenquimáticos. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">Patógeno oportunista, sua virulência é dependente das interações com seu hospedeiro e outros microrganismos ocupando o mesmo nicho, além da interação com o ambiente. Resultados </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">recentes mostram que bactérias endofíticas do gênero <I>Burkholderia </I>podem controlar a podridão mole em orquídeas, e já foi observado em <I>Oncidium </I>que a aplicação desta bactéria endofítica reduziu em até 100% os sintomas da podridão mole. Entretanto, os aspectos moleculares envolvidos neste controle ainda não foram estudados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho&nbsp;é a identificação e clonagem de genes da bactéria endofítica&nbsp;<EM>Burkholderia</EM> associados ao controle de <EM>Pectobacterium carotovora</EM> em orquídeas.</SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Cambria; mso-bidi-font-size: 11.0pt"><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">&nbsp;</SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'"><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Inicialmente foram testados 40 isolados de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Burkholderia</I> sp., de colmo, raiz e rizosfera de cana-de-açúcar para o controle de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. carotovora</I>. Destes, 65% apresentaram capacidade de inibir os sintomas da podridão mole em fragmentos foliares de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Oncidium</I>. Dentre estes, o isolado endofítico de raízes 115R-B8 foi selecionado para a geração de mutantes por meio da inserção aleatória do transposon Tn5. Foram obtidos 1788 mutantes, destes, 377 já foram caracterizados quanto à capacidade de inibir a podridão mole causada por <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. carotovora, </I>tendo sido observado 35 mutantes com o padrão de inibição alterado em relação à linhagem selvagem, tendo alguns apresentado perda parcial ou total na capacidade de controle da doença. Além disso, também foram observadas diferenças no tempo de crescimento destes mutantes em meio TSA 5% kan [200&#956;g/ml] e na pigmentação das colônias, o que permite inferir que diferentes classes de mutações podem resultar na perda da capacidade de controle da doença, e que este trata-se de um complexo mecanismo no qual mais de um gene pode estar envolvido. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 25pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify; mso-pagination: no-line-numbers"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'"><o:p>&nbsp;</o:p></SPAN></P> <H4 class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify; mso-pagination: no-line-numbers"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">Apoio financeiro:</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LAYOUT-GRID-MODE: both; LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'"> FAPESP (Proc. No. 08/52406-2 e Proc. 08/52407-9)<o:p></o:p></SPAN></H4></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;controle biológico, Burkholderia, clonagem de genes, mutagênese aleatória, Tn5</td></tr></table></tr></td></table></body></html>