ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:273-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>MORFOLOGIA CELULAR DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC">SALMONELLA ENTERICA</SPAN> SOROVAR ENTERITIDIS NO ESTADO VIÁVEL NÃO CULTIVÁVEL (VNC) POR MEIO DE MICROSCOPIA DE FORÇA ATÔMICA</strong></p><p align=justify><b>Camila Pinheiro do Carmo </b> (<i>UFV</i>); <b>Miriam Teresinha dos Santos </b> (<i>UFV</i>); <b><u>Walason da Silva Abjaude </u></b> (<i>UFV</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify" align=justify><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">Salmonella</SPAN></I><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'"> é um importante causador de doenças de origem alimentar em humanos e é capaz de entrar no estado fisiológico denominado viável não cultivável (VNC). Nesse estado, as células permanecem metabolicamente ativas, porém não conseguem crescer em meios de cultura utilizados rotineiramente <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em laboratório. Células">em laboratório. Células</st1:PersonName> no estado VNC apresentam alterações morfológicas, como redução de tamanho e transição da forma bacilar para a forma cocóide. Essas mudanças morfológicas fazem parte da estratégia de sobrevivência e são resultados da contração citoplasmática e da redução do volume periplasmático, pois visam minimizar as necessidades da célula por nutrientes. A microscopia de força atômica (AFM) vem sendo utilizada como uma excelente ferramenta, pois permite maior resolução da superfície celular, gerando imagens tridimensionais com riqueza de detalhes e requer um preparo simples da amostra. O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações morfológicas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella enterica </I>sorovar Enteritidis no estado VNC por meio da AFM. Foi utilizada a estirpe<I style="mso-bidi-font-style: normal"> S. </I>Enteritidis PT4 963 em quatro condições, fase logarítmica, fase estacionária, estresse nutricional (<I style="mso-bidi-font-style: normal">starvation</I>) e estado VNC. Para a obtenção de células na fase log e estacionária, a estirpe foi cultivada <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em caldo Infusão">em caldo Infusão</st1:PersonName> de Cérebro e Coração (BHI) a <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="37°C">37°C</st1:metricconverter> até alcançar a densidade óptica (D.O.) de 0,3 e até a D.O. de 0,8, respectivamente. Células em resposta a estresse nutricional foram obtidas após inoculação em solução fosfato de Butterfield - BPS (KH<SUB>2</SUB>PO<SUB>4</SUB> 7,35 mmol/L) e incubadas a <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="37°C">37°C</st1:metricconverter> por 5 dias. Células no estado VNC foram obtidas após inoculação <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em solução BPS">em solução BPS</st1:PersonName> acrescida de 1,2 mol/L de NaCL e incubadas por 70 dias a <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="4°C">4°C</st1:metricconverter>. Foram realizadas preparações microscópicas na forma de esfregaço em lâmina de vidro de 1 cm<SUP>2 </SUP>a partir das suspensões das células de cada uma das condições e observadas ao microscópio de força atômica. As células no estado VNC e <I style="mso-bidi-font-style: normal">starvation</I> apresentaram menor rugosidade na superfície do envoltório celular se comparadas às fases log e estacionária. A forma bacilar foi observada nas fases log e estacionária, entretanto as células em <I style="mso-bidi-font-style: normal">starvation</I> e no estado VNC apresentaram transição para a forma cocóide. Ao contrário do que já foi descrito na literatura, não foi observada a redução do tamanho celular na starvation (aproximadamente 1,0 &#956;m) e no estado VNC (aproximadamente 1,6<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>&#956;m) comparado <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>aos controles, log (1,2 &#956;m) e estacionária (aproximadamente 1,2 &#956;m)<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>. Células no estado VNC <I style="mso-bidi-font-style: normal">Salmonella enterica</I> sorovar Enteritidis PT4 963 apresenta forma cocóide e tamanho celular semelhante ao das células em fase exponencial de crescimento.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Estado Viável Não Cultivável (VNC), Forma Cocóide, Morfologia Celular, Salmonella enterica sorovar Enteritidis</td></tr></table></tr></td></table></body></html>