ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:262-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>INTERFERÊNCIA DE CONCENTRAÇÃO SUB-INIBITÓRIA DE CLINDAMICINA NO CRESCIMENTO DE CEPA HIPERVIRULENTA DE <EM>CLOSTRIDIUM DIFFICILE</EM></strong></p><p align=justify><b><u>Danielle Angst Secco </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Ilana Teruszkin Balassiano </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Livia Queiroz Ferreira </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Rafael José Marques Peixoto </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Joaquim dos Santos Filho </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Geraldo Renato de Paula </b> (<i>UFF</i>); <b>Regina Maria Cavalcanti Pilotto Domingues </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: 150%; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">Clostridium difficile </SPAN></I><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">é um bacilo gram-positivo, anaeróbio, formador de esporo, freqüentemente associado aos casos de diarréia nosocomial, colite pseudomembranosa e megacólon <SPAN style="COLOR: black">tóxico. A aquisição de <I>C. difficile</I> ocorre primariamente no ambiente hospitalar, na sua forma esporulada, sendo o estabelecimento e a multiplicação no cólon resultado da supressão de membros da microbiota anfibiôntica durante ou após a antibioticoterapia. Os </SPAN>antimicrobianos normalmente envolvidos são os de amplo espectro, como clindamicina, cefalosporinas e penicilinas. Os esporos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. difficile </I>são capazes de sobreviver por longos períodos no ambiente, e ao encontrarem condições adequadas no cólon iniciam o processo de<SPAN style="COLOR: black"> germinação. Os principais fatores de virulência associados a cepas patogênicas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. difficile </I>são as toxinas A (enterotoxina) e B (citotoxina). Recentemente foi descrita a existência da cepa hipervirulenta NAP-1, que apresenta as seguintes características: superexpressão dos genes que codificam as toxinas A e B, devido a deleções no gene que regula negativamente a expressão destas toxinas; </SPAN>produção da toxina binária, cujo papel ainda é incerto no processo infeccioso; e elevados níveis de resistência a antimicrobianos. O trabalho teve como objetivo evidenciar alterações no crescimento da cepa hipervirulenta NAP-1 quando exposta a concentrações sub-inibitórias de Clindamicina. Foi realizada a curva de crescimento com esta cepa, cultivada </SPAN><?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName ProductID="em caldo Brucella"><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">em caldo Brucella</SPAN></st1:PersonName><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt"> contendo ou não Clindamicina em concentração sub-inibitória (1/2 MIC, 4mg/L). <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>O crescimento foi mensurado através de contagem de colônias em placa<SPAN style="COLOR: black"> pela técnica de gotas, na qual as culturas foram submetidas</SPAN> a diluições seriadas </SPAN><st1:PersonName ProductID="em caldo Brucella"><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">em caldo Brucella</SPAN></st1:PersonName><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt"> em cada ponto da curva, e gotas de 10 µL de cada diluição foram transferidas para placas de agar sangue suplementado, e incubadas em anaerobiose por 48h. </SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 150%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'">Nas primeiras 4h o comportamento das culturas com e sem antibiótico foi semelhante. Com 8h a cultura sem antibiótico sofreu aumento de <SPAN style="COLOR: black">aproximadamente 2 logs, enquanto a sem antimicrobiano permaneceu constante. A partir desse ponto, ambas as culturas passaram a apresentar uma redução no crescimento até o ponto</SPAN> 24h.<SPAN style="COLOR: red"> </SPAN>48h após a incubação, a cultura sem antibiótico permaneceu em decréscimo, enquanto a cultura com ½ MIC sofreu um aumento de aproximadamente<SPAN style="COLOR: black"> 2 logs<B style="mso-bidi-font-weight: normal">. </B>Já foi previamente descrita a </SPAN>interferência da presença de antibióticos em concentrações sub-inibitórias no aumento da expressão de toxinas, e pode-se inferir que o aumento do crescimento observado no ponto 48h poderia estar relacionado a um aumento da capacidade de esporulação da bactéria. A interferência da presença de antibióticos na expressão de genes associados<SPAN style="COLOR: black"> a esporulação de <I style="mso-bidi-font-style: normal">C. difficile</I> será objeto de futuras investigações.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></SPAN></P><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: Arial; COLOR: black; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Apoio financeiro: CNPq, PRONEX-FAPERJ, FAPERJ, CAPES</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Clostridium difficile, clindamicina, colite pseudomembranosa</td></tr></table></tr></td></table></body></html>