25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:252-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

PERSISTÊNCIA DE KLEBSIELLA PNEUMONIAE PRODUTORA DE KPC EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO RIO DE JANEIRO

Rosangela Vianna Silva (HUPE-UERJ); Robson de Souza Leão (UERJ); Alex Guerra Ferreira (UERJ); Ana Paula D Carvalho-assef (IOC-FioCruz); Liliane Miyuki Seki (IOC-FioCruz); Elisa da Costa Pinto (HUPE-UERJ); Julio Cesar Delgado Correal (HUPE-UERJ); Marise Dutra Asensi (IOC-FioCruz); Elizabeth Andrade Marques (UERJ)

Resumo

As infecções hospitalares são as mais frequentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados, com alta frequência morbi-mortalidade e custos hospitalares elevados devido à longa permanência de internação. A resistência a carbapenêmicos mediada por KPC em Enterobactérias tem emergido mundialmente e contribuído para o aumento das infecções hospitalares. Essas enzimas são particularmente importantes, pois conferem resistência a todos os betalactâmicos e são carreadas em plasmídios. O primeiro caso detectado de K. pneumoniae KPC-2 em nosso hospital ocorreu em maio de 2008. A despeito das medidas de controle implementadas observamos que isolados resistentes aos carbapenêmicos ainda eram frequentes. Nosso objetivo foi avaliar uma possível disseminação clonal de K. pneumoniae KPC-2 intra-hospitalar, identificando fatores de riscos associados. No período de maio de 2008 a junho de 2009, isolamos 19 K. pneumoniae com resistência plena ou reduzida ao ertapenem, em pacientes admitidos em diferentes clínicas do HUPE/UERJ. A CIM para os carbapenêmicos foi realizada pelo E-test e o teste modificado de Hodge. A detecção do gene blaKpc foi feita por PCR e sequenciamento. A relação genética das amostras foi avaliada através da técnica de PFGE, usando enzima de restrição SpeI. As amostras apresentaram níveis de resistência que variaram de 0,19 a >32 µg/mL, 0,25 a >32 µg/mL e 1 a >32 µg/mL para imipenem, meropenem e ertapenem, respectivamente. Todas as amostras foram positivas no teste de Hodge e amplificaram produto pela técnica de PCR compatível ao gene blaKpc. A partir do sequenciamento do amplicon a enzima KPC foi classificada em KPC-2. Todas pertencentes ao mesmo grupo clonal. Os prontuários dos pacientes foram avaliados em relação à co-morbidades, exposição previa aos antimicrobianos e evolução clínica. As medidas de controle implementadas após a descrição do primeiro caso em nossa instituição foram reavaliadas. Amostras produtoras de KPC disseminaram-se rapidamente em várias unidades, indicando a dificuldade de controlar clones multirresistentes estabelecidos no ambiente. Este estudo mostra a disseminação clonal de K. pneumoniae produtora de KPC-2 em um hospital universitário no Rio de Janeiro.

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