ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:217-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><FONT FACE="TIMES NEW ROMAN, TIMES, SERIF">SUBSTÂNCIAS ANTIMICROBIANAS PRODUZIDAS POR ESTIRPES DE KLEBSIELLA ISOLADAS DE ALIMENTOS COM POTENCIAL DE APLICAÇÃO CONTRA PATÓGENOS RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS</FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Luana Rocha Fleming </u></b> (<i>IFRJ</i>); <b>Dayana Nascimento Bolzan </b> (<i>IFRJ</i>); <b>Janaína dos Santos Nascimento </b> (<i>IFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Tem sido verificado que algumas bactérias Gram-negativas, principalmente da família <EM>Enterobacteriaceae, </EM>produzem uma série de substâncias antimicrobianas do tipo bacteriocina, que são capazes de inibir outras bactérias que ocupam o mesmo nicho. No presente trabalho, 44 estirpes de bactérias Gram-negativas, sendo a maioria pertencente ao grupo dos coliformes, foram isoladas de saladas, queijos e produtos cárneos comercializados na cidade do Rio de Janeiro. Estas estirpes foram identificadas e submetidas ao antibiograma e testadas quanto à produção de substâncias antimicrobianas. Trinta e duas estirpes (72%) foram resistentes a pelo menos um dos antibióticos testados, sendo que duas dessas estirpes, identificadas como <EM>Escherichia coli</EM> e <EM>Salmonella enterica</EM> apresentaram resistência a dez e a sete antibióticos diferentes, respectivamente. Duas estirpes (4,5%) exibiram uma destacada atividade inibitória contra a estirpe indicadora, <EM>Escherichia coli</EM> LMIFRJ. As estirpes produtoras foram identificadas como <EM>Klebsiella ozaenae </EM>e <EM>K. terrigena. </EM>A substância antimicrobiana produzida pela estirpe de <EM>K. ozanae</EM> foi sensível às três enzimas proteolíticas utilizadas, enquanto que aquela produzida pela estirpe de <EM>K. terrigena</EM>, foi sensível a duas das enzimas testadas, sugerindo que essas substâncias possam ser bacteriocinas. Apesar do espectro de ação ser similar, as bacteriocinas mostraram ser diferentes. Ambas foram capazes de inibir importantes patógenos associados a alimentos, como estirpes de <EM>E. coli, Klebsiella e Salmonella,</EM> incluindo aquelas multirresistentes a antibióticos. Nossos resultados mostram que essas bacteriocinas, denominadas Klebicina K e Klebicina L, posseum um potencial de aplicação na prevenção de doenças veiculadas por alimentos e no combate a estirpes resistentes a drogas.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Alimentos, Bacteriocinas, Biopreservativos, Resistência a antibióticos, Substâncias antimicrobianas</td></tr></table></tr></td></table></body></html>