ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:215-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><PRE>OCORRÊNCIA DE <EM>VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS</EM>, EM CAMARÃO (<EM>LITOPENAEUS VANNAMEI</EM>)FRESCO E REFRIGERADO COMERCIALIZADO NA CIDADE DE NATAL - RIO GRANDE DO NORTE - BRASIL</PRE></strong></p><p align=justify><b><u>Ligia Maria Rodrigues de Melo Melo </u></b> (<i>UnP</i>); <b>Dulce Almeida Almeida </b> (<i>UFRN</i>); <b>Ernesto Hofer Hofer </b> (<i>IOC</i>); <b>Grace Nazareth Diogo Theophilo Theophilo </b> (<i>IOC</i>); <b>Raissa Maria Chaves Dantas Barretto Godeiro Godeiro </b> (<i>UnP</i>); <b>Cristhiane Moura Falavina dos Reis Reis </b> (<i>IOC</i>); <b>Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira Vieira </b> (<i>LABOMAR</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Times New Roman, Times, serif">Como produto resultante do desenvolvimento da carcinicultura no Nordeste do Brasil, o camarão mais consumido na cidade de Natal/RN é da espécie <EM>Litopenaeus vannamei</EM>, cultivado em ambientes aquáticos artificiais de baixa salinidade. A água destes viveiros, por suas propriedades abióticas favorece a sobrevivência e multiplicação de uma variedade de microrganismos, dentre os quais, salienta-se os membros do gênero <EM>Vibrio</EM>. Algumas espécies são potencialmente patogênicas para o homem e podem ser veiculadas através do consumo destes crustáceos preparados de modo inadequado, exemplificando-se a ausência ou pouca cocção do produto, causando o quadro de gastroenterite. No elenco dos vibrios patogênicos, a espécie <EM>Vibrio parahaemolyticus</EM>, além de ser uma das causas de toxinfecção alimentar das mais importantes na atualidade, associa-se com muita freqüência, a doenças do camarão, principalmente nos criadouros localizados em áreas tropicais ou subtropicais, em que a temperatura da água oscila entre 20 a 30ºC, o que favorece a sua propagação. Foi pesquisada a presença de <EM>Vibrio parahaemolyticus</EM> em cinqüenta (50) amostras de camarões (<EM>Litopenaeus vannamei</EM>) frescos e refrigerados, comercializados na cidade de Natal - Rio Grande do Norte (RN). Do total de cento e seis (106) cepas de vibrios isoladas, dez (10), (9,4%) foram identificadas como <EM>V. parahaemolyticus</EM>. O teste de Kanagawa (KP) e a técnica de PCR - Multiplex foram usados para detecção das hemolisinas <EM>tdh</EM>, <EM>trh </EM>e genes TDH, TRH e TLH respectivamente. Todas as cepas foram Kanagawa negativas e apresentaram o gene TLH. Para os sete (7) antimicrobianos testados, cinco (5) cepas (50%) mostraram multiresistência para ampicilina (90%) e amicacina (60%) e duas (2) resistência intermediária para amicacina (20%). Todas as cepas foram sensíveis ao cloranfenicol e exibiram sensibilidade e/ou resistência intermediária aos demais antibióticos testados numa faixa de 90% a 10%, com destaque para a gradativa resistência intermediária revelada pela ciprofloxacina. A multiresistência detectada torna esses resultados altamente relevantes considerando que, a presença de cepas resistentes ou multiresistentes podem concorrer com a microbiota autóctone do ambiente do camarão e, representar um risco à saúde pública.</FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Enteropatogenicidade, Litopenaeus vannamei, Multiresistência, Vibrio parahaemolyticus</td></tr></table></tr></td></table></body></html>