ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:193-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF">ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI-PEPTIDORAMNOMANANAS AUMENTAM A PATOBIOLOGIA DO FUNGO <EM>PSEUDALLESCHERIA BOYDII</EM></FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Livia Cristina Liporagi Lopes </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Allan Jefferson Guimarães </b> (<i>AECOM</i>); <b>Rodrigo Rollin Pinheiro </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Vera Carolina Bordallo Bittencourt </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Sandra Estrazulas Farias </b> (<i>UFRGS</i>); <b>Eliana Barreto Bergter </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Joshua Daniel Nosanchuk </b> (<i>AECOM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 10pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><FONT size=2>Os fungos filamentosos do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Scedosporium</I> apresentam duas espécies, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Scedosporium prolificans</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Scedosporium apiospermum</I>. <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. boydii</I> faz parte do complexo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Pseudallescheria-Scedosporium</I>. Apesar de apresentar baixa virulência, <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. boydii</I> é um fungo oportunista capaz de causar infecções similares, em termos de variedade e predisposição, àquelas infecções causadas por espécies de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>. Este gênero abrange fungos filamentosos presentes no solo e em águas poluídas. Peptidoramnomananas (PRMs) são glicoconjugados presentes na parede celular de alguns fungos, e sua presença e estrutura parcial já foram caracterizadas em <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. boydii</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">S.prolificans</I>. Estudos anteriores já mostraram o envolvimento dessas moléculas <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>na interação com a célula hospedeira e na antigenicidade. Sendo assim, <SPAN style="LAYOUT-GRID-MODE: line">a caracterização destes glicoconjugados e a elucidação de sua funcionalidade para a célula fúngica é essencial para avaliar o seu potencial patogênico.</SPAN> No presente estudo, 3 anticorpos monoclonais (IgG1) anti-PRM foram gerados e purificados, e seus efeitos foram testados <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vitro</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vivo</I>. Os resultados <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vitro</I> mostraram que, na presença destes anticorpos, conídios de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. boydii </I>germinaram mais e foram menos fagocitados por macrófagos J774.16, juntamente com a observação de um maior dano aos macrófagos, quando na presença dos anticorpos, medido por ensaios de MTT. Os experimentos <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vivo</I> mostraram que, os animais que receberam os anticorpos previamente à infecção com o fungo, morreram mais que os animais controles, demonstrando que os anticorpos anti-PRM podem aumentar a doença fúngica nos camundongos, elevando assim os índices de letalidade. Assim, esta glicoproteína pode modular funcões como germinação e virulência do fungo, além de interação com células hospedeiras. Os resultados demonstraram também que os anticorpos monoclonais competem pelo mesmo epítopo na molécula de PRM, e que este epítopo corresponde à porção carboidrato da molécula. Neste contexto, torna-se de grande importância a elucidação dos mecanismos de patogênese e resistência fúngicas, e o entendimento sobre a estrutura química e possíveis funções destes glicoconjugados, o que pode levar a um progresso substancial na prevenção e tratamento das infecções fúngicas.</FONT></FONT></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 10pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><FONT size=2></FONT></FONT></SPAN>&nbsp;</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 10pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="FONT-SIZE: 12pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><FONT size=2>Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, FAPERJ, AECOM (Fogarty Program)</FONT></FONT></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Anticorpos monoclonais, Patobiologia, Peptidoramnomananas, Pseudallescheria boydii</td></tr></table></tr></td></table></body></html>