ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:191-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM AMOSTRAS DE PACIENTES COM LESÕES PRÉ-MALIGNAS OU MALIGNAS ATENDIDAS NA FCECON-AM.</strong></p><p align=justify><b>Mayara Rachel Silva Vilela </b> (<i>UFAM</i>); <b>Junia Raquel Dutra Ferreira </b> (<i>UFAM</i>); <b>Cristina Maria Borborema dos Santos </b> (<i>UFAM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-weight: bold">A <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chlamydia trachomatis </I>(CT) é responsável por uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais frequentes e estima-se que ocorram cerca de 90 milhões de casos por ano em todo o mundo. Relacionada a diversas patologias como as do trato urogenital, tracoma, linfogranuloma venéreo (LGV) e infecções genitais, a CT é apontada como um importante cofator do Papilomavírus humano (HPV) no desenvolvimento de carcinoma cervical. Este vírus encontra-se em 99,7% dos casos de neoplasia de colo de útero. Através de diversos mecanismos, como a modulação da resposta imune, a CT potencializa a ação do HPV <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em mulheres HPV-positivas">em mulheres HPV-positivas</st1:PersonName>, alterando o epitélio cervical normal. Associada ao HPV, a <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chlamydia trachomatis</I> também aumenta a expressão da proteína oncogênica viral E7 do vírus, a expressão de Ki67, considerado um marcador de proliferação celular presente no núcleo das células, aumento da expressão do </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial">receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR) e do fator de crescimento transformante &#945; (TGF-&#945;), potencializando os mecanismos envolvidos na carcinogênese cervical. <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">Com o intuito de detectar a <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chlamydia trachomatis</I> em 153 amostras de pacientes com lesões cervicais pré-malignas ou malignas atendidas na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON-AM), relacionando-se com a detecção e frequência de HPV, o tipo de lesão e faixa etária das pacientes,</SPAN> foi utilizada a técnica de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), que possui maior </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'">sensibilidade e especificidade frente a outros métodos de imunodetecção.</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: Arial"> A faixa etária das pacientes estudadas foi de <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="17 a">17 a</st1:metricconverter> 73 anos, com 38% (n=58) das mulheres entre os 27 aos 36 anos. Das 153 amostras analisadas, 21% (n=41) têm presença de CT. Das 149 amostras de pacientes com lesões pré-malignas ou malignas, 97% eram HPV positivas e, dentre estas, 22% (n=41) foram positivas para CT. As amostras HPV-negativas também foram CT-negativas. O tipo de lesão predominante nas pacientes estudadas com coinfecção CT e HPV foi neoplasia intra-epitelial cervical III, presente em 59% (n=24) das mulheres. A prevalência relatada nesse estudo está dentro das encontradas na vasta literatura. Provavelmente pela sua modulação na imunidade do hospedeiro e inflamações crônicas, esta bactéria sugere um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, além da infecção por CT ser um fator predisponente para infecção do HPV ou vice-versa. Estas informações são de suma importância para a saúde publica, pois auxiliam na qualificação de programas de controle e prevenção de DSTs.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Chlamydia trachomatis, HPV, PCR</td></tr></table></tr></td></table></body></html>