ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:188-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Patogenicidade Microbiana ( Divisão D )</b><p align=justify><strong>PREVALÊNCIA E EFEITO CITOTÓXICO DE EXOU EM ISOLADOS CLÍNICOS DE <EM>PSEUDOMONAS AERUGINOSA</EM></strong></p><p align=justify><b><u>João Paulo de Souza Rosas </u></b> (<i>UERJ</i>); <b>Carolina Diettrich Mallet de Lima </b> (<i>UERJ</i>); <b>Carlos Roberto Fernandes </b> (<i>UERJ</i>); <b>Maria Cristina de Assis </b> (<i>UERJ</i>); <b>Lucimar Gonçalves Milagres </b> (<i>UERJ</i>); <b>Alessandra Mattos Saliba </b> (<i>UERJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><I style="mso-bidi-font-style: normal">Pseudomonas aeruginosa</I> é um patógeno oportunista capaz de invadir a corrente sanguínea e causar sepse fatal. A porta de entrada do microrganismo interfere no desenvolvimento da bacteremia e infecções iniciadas no trato respiratório são associadas a mau prognóstico. Entre os inúmeros fatores de virulência de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. aeruginosa</I>, destaca-se ExoU, uma citotoxina com atividade tipo fosfolipase A<SUB>2</SUB> que é injetada no citossol de células hospedeiras via sistema de secreção do tipo III. <SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">A secreção de ExoU por <I>P. aeruginosa</I> foi associada ao óbito de camundongos infectados e à morte de células de mamíferos em diversos modelos de interação <I>in vitro</I></SPAN>. O significado clínico destes achados foi confirmado por estudos posteriores que relacionaram a virulência de isolados de <I>P. aeruginosa </I>obtidos de pacientes com pneumonia e sepse à síntese desta toxina. Em adição, a secreção de ExoU é mais freqüentemente observada em amostras isoladas de sangue, sugerindo um possível papel desta proteína no estabelecimento de infecções invasivas. No presente estudo, a prevalência do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I> e o potencial citotóxico deste fator de virulência foram pesquisados em 49 isolados de <I style="mso-bidi-font-style: normal">P. aeruginosa</I> obtidos de pacientes com bacteremia atendidos no Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. A presença do gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I> foi avaliada por PCR seguida de sequenciamento dos fragmentos amplificados. Os isolados <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I>+ foram analisados por RAPD para a identificação de clones e a produção de ExoU foi pesquisada por Western blot. A citotoxicidade destes isolados foi avaliada em culturas de células epiteliais respiratórias BEAS-2B pelo teste da redução do MTT. Nestes ensaios, a atividade tipo fosfolipase A<SUB>2</SUB> de ExoU foi inibida pelo tratamento das bactérias com metil araquidonil fluorofosfonato (MAFP). O gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I> foi detectado em 10 isolados de sangue de 8 clones distintos e a produção da proteína ExoU, <I style="mso-bidi-font-style: normal">in vitro</I>, foi observada em 7 amostras. Todos os isolados <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I>+ foram citotóxicos para culturas de BEAS-2B e o tratamento com MAFP levou a um aumento significativo da viabilidade celular. Em conjunto, estes resultados sugerem que o gene <I style="mso-bidi-font-style: normal">exoU</I>, presente em 20,4% dos isolados de sangue, pode ser associado à morte de células epiteliais respiratórias e contribuir para a disseminação bacteriana pela corrente sanguínea do hospedeiro.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Citotoxicidade, ExoU, Pseudomonas aeruginosa</td></tr></table></tr></td></table></body></html>