ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:160-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><STRONG><FONT SIZE=4>PERFIL DA COMUNIDADE DE MICROFUNGOS NO SOLO ADJACENTE AOS NINHOS DAS FORMIGAS CORTADEIRAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)</FONT></STRONG></strong></p><p align=justify><b><u>André Rodrigues </u></b> (<i>UNESP</i>); <b>Fernando Carlos Pagnocca </b> (<i>UNESP</i>); <b>Lara Durães Sette </b> (<i>UNICAMP</i>); <b>Luíz Carlos Forti </b> (<i>UNESP</i>); <b>Nilson Satoru Nagamoto </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt">Para entender se as formigas cortadeiras podem influenciar o ambiente ao redor de seus ninhos, esse trabalho verificou o perfil da comunidade de microfungos (leveduras e fungos filamentosos) encontrada no solo adjacente aos ninhos desses insetos. Amostras de solo ao redor de um ninho de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Atta sexdens rubropilosa</I> (localizado em Corumbataí-SP) e outro de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Atta bisphaerica</I> (localizado em Botucatu-SP) foram coletadas, bem como amostras de solo a 10 m de distância dos ninhos (solo controle). Os microfungos foram isolados utilizando a técnica de diluição seriada, sendo semeados 150 µL de suspensão nos meios de cultura: ágar extrato de malte e levedura; ágar batata dextrose e ágar malte 2%, todos suplementados com 150 µg.ml<SUP>-1</SUP>de cloranfenicol e 0,03% de rosa bengala. As placas foram incubadas a 25º C durante sete dias no escuro. Após incubação, o número de unidades formadoras de colônias (UFCs) foi calculado e os isolados representativos foram purificados e armazenados a -80º C. A análise da carga microbiana nas amostras de solo adjacente aos ninhos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. sexdens rubropilosa</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. bisphaerica </I>revelou que as leveduras são mais abundantes nesse tipo de amostra (2,6 x 10<SUP>3 </SUP>± 0,52 e 3,7 x 10<SUP>2</SUP> ± 2,32 UFC/g, respectivamente) do que no solo controle (8,2 x 10<SUP>2 </SUP>± 1,61 e 6,6 x 10<SUP>1 </SUP>UFC/g, respectivamente). Por outro lado, não houve diferença significativa no número de UFCs de fungos filamentosos no solo adjacente de ambas as espécies de formigas quando comparado ao solo controle. No total, 116 isolados de microfungos foram recuperados e identificações preliminares revelaram que os gêneros mais prevalentes foram: <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Gongronella</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Mucor</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Trichoderma</I>. Interessante foi o fato de que <I style="mso-bidi-font-style: normal">Escovopsis</I> sp., fungo parasita dos ninhos desses insetos, estar presente no ninho de <I style="mso-bidi-font-style: normal">A. sexdens rubropilosa</I> mas não no solo adjacente. Tal observação, aliada a outras evidências, reforça a hipótese de que a dispersão do parasita seja mediada por artrópodes (inquilinos) que visitam os ninhos das formigas cortadeiras. Os resultados sugerem que a composição de espécies de microfungos presentes no solo adjacente é semelhante às do solo controle. Portanto, é possível que a comunidade de microfungos no ambiente ao redor dos ninhos não seja influenciada pela presença das formigas. Estudos em andamento, utilizando técnicas independentes de cultivo, poderão revelar outros aspectos das comunidades de microfungos nessas amostras.</SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt">&nbsp;<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P style="TEXT-ALIGN: justify; LINE-HEIGHT: normal; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 12pt">Apoio: Fapesp<o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Atta, Diversidade, Fungos filamentosos, Inseto, Levedura</td></tr></table></tr></td></table></body></html>