ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:157-3</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><P>LEVANTAMENTO DA COMPOSIÇÃO DE FUNGOS ENDOFÍTICOS ASSOCIADOS A FLORES DE ALGODÃO (<I>GOSSYPIUM HIRSUTUM<I> </I></I>L.)</P></strong></p><p align=justify><b><u>Paula Danielle de Souza Vieira </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Cristina Souza Motta </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rejane Pereira Neves </b> (<i>UFPE</i>); <b>Fabíola Gomes da Silva </b> (<i>UFPE</i>); <b>Wendell Medrado Teófilo da Silva </b> (<i>UFPE</i>); <b>João Lúcio de Azevedo </b> (<i>ESALQ</i>); <b>Neiva Tinti de Oliveira </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>O algodoeiro (<EM>Gossypium hirsutum</EM> L.) pertence a família Malvaceae, tendo uma morfologia e fisiologia extremamente complexa. Apresenta flores hermafroditas e simétricas, com estames soldados pelos filetes, formando um único feixe inserido no receptáculo. Durante a evolução das plantas, associações mutualísticas com fungos endofíticos ocorreram e promoveram adaptações relacionadas à capacidade de defesa da planta contra predadores e patógenos, aumentando a taxa de crescimento vegetal, enraizamento e resistência a estresses bióticos e abióticos. Existem outras características importantes atribuídas a esses organismos, como produção de fitormônios, toxinas, fármacos e compostos de interesse biotecnológico.Os fungos endofíticos habitam mais frequentemente o interior dos tecidos aéreos de seus hospedeiros, desempenhando várias e estreitas&nbsp;relações ecológicas sem demonstrar sintomas visíveis. Com o objetivo de investigar a composição de fungos endofíticos associados a flores de algodão, amostras de flores sadias&nbsp;foram coletadas de cultivares de algodoeiro DP90. As amostras foram desinfestadas inicialmente com água corrente e depois submetidas a uma sequência de lavagens: álcool a 70% por 1 min, hipoclorito de sódio a 2,5% por 4 min, álcool a 70% por 30 seg e água destilada esterilizada. Em seguida, das flores foram retirados discos (5mm), que foram transferidos para placas de Petri com meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), acrescido de cloranfenicol (50mg/L-1), e incubados a 28ºC por 20 dias. Os fungos crescidos foram&nbsp;purificados e identificados. Os dados obtidos revelaram que a micota endofítica das flores de algodão analisadas é constituída pelos seguintes fungos: <EM>Rhodotorula glutinis</EM> (Fresen) Harrison, <EM>Nigrospora sphaerica</EM> (Sacc.) Mason, <EM>Fusarium lateritium</EM> Nees, <EM>Curvularia lunata</EM> var. <EM>lunata</EM> (Wakker) Boedijn, <EM>Phoma glomerata</EM> (Corda) Wollenw &amp; Hochapfel e <EM>Acremonium kiliense</EM> Grütz. Os resultados apresentados nesse estudo representam o primeiro relato sobre a composição de fungos endofíticos associados a flores de algodão (<EM>Gossypium hirsutum</EM> L.) no Brasil.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;algodoeiro, fungos endofíticos, Malvaceae</td></tr></table></tr></td></table></body></html>