25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:141-1


Área: Microbiologia Geral ( Divisão H )

COMPARAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS DE SUBTIPAGEM MOLECULAR DE ESTIRPES DE CAMPYLOBACTER JEJUNI ISOLADAS DE HUMANOS E DE DIFERENTES ESPÉCIES ANIMAIS.

Eliana Scarcelli Pinheiro (IB); Rosa Maria Piatti (IB); Ricardo Harakava (IB); Simone Miyashiro (IB); Sergio Santos Azevedo (UFCG); Margareth Élide Genovez (IB)

Resumo

A campilobacteriose intestinal é uma importante zoonose, onde seu principal representante a espécie Campylobacter jejuni é a causa mais comum de diarreia em crianças de países em desenvolvimento e a causa primária de enterites em regiões industrializadas, mas apesar de ser reconhecido como importante patógeno há mais de 20 anos, sua epidemiologia ainda é parcialmente compreendida. O presente trabalho teve por objetivo avaliar comparativamente a eficácia das técnicas de sequenciamento, PCR-RFLP do gene fla A e PFGE como ferramentas de subtipagem de estirpes de Campylobacter jejuni. Foram  analisadas 37 estirpes, isoladas a partir de 1094 diferentes amostras provenientes de clínicas veterinárias, granjas, comércio varejista de carne de aves, fazendas e criatórios de diversas localidades do estado de São Paulo, representantes das principais fontes de infecção do microrganismo para o homem (frangos de corte, suínos, bovinos, caprinos, ovinos, primatas, cães e gatos) e de 33 estirpes previamente isoladas de humanos.  Comparando-se as três técnicas, observou-se que pelo sequenciamento foram obtidos 44 subtipos, pela PCR-RFLP 16 subtipos e oito perfis distintos pela PFGE mostrando-se o sequenciamento do gene fla A como o método de subtipagem mais discriminatório para Campylobacter jejuni. A técnica da PFGE mostrou-se menos discriminatória quando comparada ao sequenciamento da região variável do gene fla A e estatisticamente  semelhante (p = 0,162) ao PCR-RFLP. Verificou-se também, que as três técnicas podem ser empregadas no estudo epidemiológico das campilobacterioses intestinais tanto humanas, quanto animais, cada qual com sua vantagem e desvantagem. A PFGE mesmo sendo discriminatória, é mais trabalhosa e onerosa. A PCR-RFLP é menos exigente quanto à aparelhagem, e de fácil execução. No entanto, PFGE e PCR-RFLP são difíceis de padronizar quanto à comparação dos resultados interlaboratoriais. O sequenciamento, apesar do alto custo do aparelho, permite a mais acurada informação sobre a relação entre isolados, sejam oriundos de surtos ou de casos esporádicos. No presente estudo, conclui-se que a utilização em conjunto de duas técnicas moleculares, como o sequenciamento e a PCR-RFLP dariam a segurança necessária ao estudo mais abrangente da epidemiologia molecular da campilobacteriose intestinal.

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