ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:73-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong> <H1><FONT SIZE="3"><SPAN STYLE="FONT-FAMILY: TIMES NEW ROMAN,TIMES,SERIF;">CROMOMICOSE POR <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">FONSECAEA PEDROSOI</SPAN>: UM CASO CRÔNICO DE 20 ANOS</SPAN></FONT><BR></H1> </strong></p><p align=justify><b><u>Heloiza Maria da Silva Oliveira </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Raquel Jacques de Farias </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rodrigo Assunção de Holanda </b> (<i>UFPE</i>); <b>Debora Maria Massa Lima </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rubem Celso Brito Moraes </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rejane Pereira Neves </b> (<i>UFPE</i>); <b>Armando Marsden Lacerda Filho </b> (<i>UFPE</i>); <b>Oliane Maria Correia Magalhães </b> (<i>UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <h1 style="text-align: justify;"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CUFPE%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><span style="font-size: 12pt; font-family: &quot;Times New Roman&quot;; font-weight: bold;">Cromomicose é uma infecção crônica, clinicamente apresenta lesões nodulares, papulosas, eritemato-descamativas e verrucosas, que acometem pele e tecido subcutâneo de homens e animais, localizadas principalmente nos membros inferiores. Os agentes etiológicos são fungos sapróbios do solo e vegetais, e a maioria dos indivíduos acometidos por esta enfermidade é do sexo masculino, devido à prática de atividades laborais agrícolas. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de cromomicose crônica sem resposta terapêutica aparente. Paciente do sexo masculino, 70 anos, aposentado, foi encaminhado ao Laboratório de Micologia Médica, Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco, apresentando lesão eritemato-descamativa em dorso do pé direito e zonas cicatriciais, há cerca de vinte anos. O paciente estava em tratamento há 5 anos, sendo este o terceiro acompanhamento laboratorial micológico. Escamas epidérmicas foram coletadas em placa de Petri com auxílio de bisturi e manipuladas para exame direto com KOH a 20%, e cultura em ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol (50 mg/L), contido em placas de Petri, incubadas a 30 ºC por 14 dias. Ao exame direto foram visualizadas estruturas celulares arredondadas de parede espessa, coloração marrom, apresentando ou não septação interna, denominadas de corpos fumagóides ou células muriformes, típicas dos agentes etiológicos de cromomicose. Em cultura, foi observado o surgimento de colônias de textura veludosa, cinza-escura e reverso negro. Após microcultivo em meio batata dextrose ágar, foram visualizadas hifas marrom-claras e três tipos de conidiogênese: <i style="font-weight: normal;">Cladosporium</i>: conidióforos de comprimento variados, eretos, escuros e ramificados; conídios uni ou bicelulares, de forma e tamanho variados; <i style="font-weight: normal;">Rhinocladiella</i>: conidióforo nodoso, com esporulação acropleurógena; <i style="font-weight: normal;">Phialophora</i>: esporulação semi-endógena, em fiálides com colarete conspícuo. Estas características identificaram o agente etiológico como <i style="font-weight: normal;">Fonsecaea pedrosoi</i>. Este relato enfatiza a importância do diagnóstico precoce para instituição de uma terapia antifúngica adequada e constante. Esta é uma das micoses de terapêutica mais difícil, considerando que os fungos possuem uma parede celular muito resistente, demandando um longo tempo de tratamento, e ocorrendo freqüentes recidivas.</span></h1> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Cromomicose, Fonsecaea pedrosoi, Diagnóstico</td></tr></table></tr></td></table></body></html>