ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:69-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER>PREVALÊNCIA DE FATORES DE VIRULÊNCIA EM AMOSTRAS DE EXPEC ISOLADAS DE PACIENTES COM QUADRO CLÍNICOS DIVERSOS.</P></strong></p><p align=justify><b><u>Ana Carolina de Mello Santos </u></b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Debora Aparecida Caggegi </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Antônio Carlos Campos Pignatari </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Rosa Maria Silva </b> (<i>UNIFESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Calibri','sans-serif'; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A <I style="mso-bidi-font-style: normal">Escherichia coli</I> patogênica extra-intestinal (ExPEC) constitui um grupo capaz de causar uma variedade de infecções, tanto no ser humano quanto em animais. Entre estas infecções, as da corrente sanguínea causam especial preocupação por exigirem longos períodos de internação e estarem associadas à maior taxa de mortalidade. Diversos trabalhos têm estudado os determinantes de virulência dessas amostras, tanto para definir patotipos específicos como para encontrar fatores em comum que possam servir de alvo para o desenvolvimento de ações preventivas dessas infecções. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo verificar a prevalência dos fatores de virulência (FVs) de amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I> isoladas de pacientes com bacteremia, internados no Hospital São Paulo, SP, relacionando-a com as doenças de base de seus hospedeiros. Para tal, 206 amostras isoladas de bacteremia [79 isoladas de pacientes com câncer (PC), 51 isoladas de pacientes com doenças renais (PDR) e 76 isoladas de pacientes portadores de outras enfermidades (POE)] foram submetidas à técnica de hibridação de colônias para a determinação da prevalência de 17 FVs de ExPEC (adesinas e/ou invasinas: <EM>fimA, papC, iha, tsh, sfaDE, afaBC, ibe10</EM>; protectinas:<EM>&nbsp;kpsMT </EM>II e III<EM>, traT, cvaC</EM>; sideróforos:<EM>&nbsp;irp2, chuA, iucD, iroN</EM>; e toxinas:<EM>&nbsp;hlyA </EM>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">cnf1</I>). A comparação da frequência dos FVs das amostras do grupo PDR em relação ao grupo POE revela que, dentre os 17 FVs pesquisados, apenas <I style="mso-bidi-font-style: normal">afaBC </I><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>foi mais frequente no grupo POE, e <I style="mso-bidi-font-style: normal">traT</I> predominou no grupo PDR. Por outro lado, a comparação entre estes dois grupos e o grupo PC demonstra que cinco fatores de virulência foram mais frequentes nesses dois grupos do que no grupo PC (<I style="mso-bidi-font-style: normal">papC, iha, kpsMT </I>II,<I style="mso-bidi-font-style: normal"> irp2</I> e<I style="mso-bidi-font-style: normal"> chuA</I>). Além disso, no grupo PC houve uma média de FVs por amostra menor do que a dos outros dois grupos. Com relação à categoria funcional dos FVs estudados, isto é, adesinas, protectinas e sistemas de captação de ferro, não foram observadas diferenças significantes em nenhum dos três grupos de pacientes estudados (76 % em PC, 88 % em PDR e 82 % em POE). Entretanto, foi observado que a variedade de fatores relacionados às protectinas foi menor no grupo PC em relação aos outros dois grupos de pacientes (<I style="mso-bidi-font-style: normal">P</I>=0,007). Este fato leva à suposição de que cepas menos virulentas sejam capazes de causar infecções nestes pacientes, os quais apresentam deficiências imunológicas intrínsecas à sua doença de base. Por outro lado, o mesmo não se pode dizer sobre os grupos POE e PDR que apresentaram amostras com redundância de fatores semelhante entre si.</SPAN> </P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Escherichia coli, E.coli patogênica extra-intestinal, bacteremia humana, virulência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>