ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:63-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSONORMAL STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT; MSO-LAYOUT-GRID-ALIGN: NONE"><SPAN LANG=PT-BR STYLE="FONT-FAMILY: ARIAL; MSO-ANSI-LANGUAGE: PT-BR">BACTÉRIAS MALOLÁCTICAS NA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA</SPAN></P></strong></p><p align=justify><b><u>Silene Cristina de Lima Paulillo </u></b> (<i>Fermentec</i>); <b>Eduardo Poggi E Borges </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Vanessa Moreira Costa </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Mário Lúcio Lopes </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Henrique Vianna de Amorim </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Rudimar Antônio Cherubin </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Thaise Freiberger </b> (<i>Fermentec</i>); <b>Milene Bianchini Antonio </b> (<i>Fermentec</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN lang=PT-BR style="FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Para obter energia, algumas espécies de bactérias lácticas são capazes de converter o ácido málico em ácido láctico reduzindo a acidez total do vinho. Essa conversão é chamada de fermentação maloláctica sendo comum em processos de produção de vinhos a partir de mostos de uva</SPAN><SPAN lang=PT-BR style="COLOR: black; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">. </SPAN><SPAN lang=PT-BR style="FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Durante a fermentação maloláctica o ácido málico é descarboxilado para ácido láctico e <SPAN style="COLOR: black">CO2 o que causa uma redução da acidez e elevação do pH do vinho. Isso ocorre porque o </SPAN></SPAN><SPAN lang=PT-BR style="COLOR: black; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">ácido málico contém dois grupos carboxílicos que podem liberar prótons para o meio de fermentação enquanto que o ácido láctico tem apenas um. </SPAN><SPAN lang=PT-BR style="FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Entre as principais espécies de bactérias lácticas que fazem a fermentação maloláctica estão aquelas que pertencem aos gêneros <I style="mso-bidi-font-style: normal">Lactobacillus</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Pediococcus</I>,<I style="mso-bidi-font-style: normal"> Leuconostoc </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Oenococcus</I>. </SPAN><SPAN lang=PT-BR style="COLOR: black; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR">As bactérias que possuem esta característica também são chamadas de bactérias malolácticas. </SPAN><SPAN lang=PT-BR style="FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">Entretanto, nem todas as linhagens são capazes de converter ácido málico <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName ProductID="em l&#65505;ctico. Al&#65513;m" w:st="on">em láctico. Além</st1:PersonName> disso, outros fatores afetam a fermentação maloláctica, entre elas, as temperaturas baixas, pH ácido (&lt; 3,0), teores elevados de álcool (&gt; 13% v/v) e de sulfito (&gt; 20ppm). Estas condições podem inibir a multiplicação das bactérias malolácticas e a sua ação.</SPAN><SPAN lang=PT-BR style="COLOR: black; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR"> Em </SPAN><SPAN lang=PT-BR style="FONT-FAMILY: Arial; mso-ansi-language: PT-BR">duas safras consecutivas uma usina apresentou rendimentos fermentativos elevados apesar de apresentar contaminação bacteriana acima de 10<SUP>7 </SUP>bastonetes/mL e baixa acidez produzida. A partir de amostras de vinho bruto foram obtidos quatro isolados identificados pelo seqüenciamento do gene 16S rDNA como <I style="mso-bidi-font-style: normal">Lactobacillus fermentum</I>, sendo que três isolados mostraram a capacidade de converter ácido málico <st1:PersonName ProductID="em l&#65505;ctico. Dentre" w:st="on">em láctico. Dentre</st1:PersonName> estas bactérias isoladas, também foram identificadas linhagens capazes de consumir totalmente os teores de ácido cítrico, o que poderia diminuir ainda a mais a acidez do vinho por se tratar de um ácido tricarboxilíco. Através destes resultados foi possível demonstrar que bactérias malolácticas também ocorrem em processos industriais de fermentação alcoólica para produção de etanol. <SPAN style="COLOR: black">Por essa razão, a ocorrência destas</SPAN> bactérias na fermentação alcoólica se reveste de importância na determinação do rendimento fermentativo calculado por subprodutos, uma vez que, diminuindo a acidez produzida superestima-se o rendimento.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Ácido Málico, Bactérias Lácticas, Bactérias Malolácticas, Fermentação Alcoólica</td></tr></table></tr></td></table></body></html>