ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:59-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>ANÁLISE DA ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE BACTÉRIAS CULTIVÁVEIS ASSOCIADAS A ESPONJAS MARINHAS POR PCR-RFLP</strong></p><p align=justify><b><u>Juliana de Fátima Macedo Santos </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Olinda Santos </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Paula Pontes </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Guilherme Muricy </b> (<i>MN-UFRJ</i>); <b>Marcia Giambiagi-demarval </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Marinella Laport </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>As esponjas marinhas são organismos bentônicos sésseis e filtradores, fontes de estruturas químicas que frequentemente apresentam atividade farmacológica. Em alguns casos, substâncias isoladas das esponjas se assemelham a metabólitos de origem microbiana, um indício de que micro-organismos associados podem ser os verdadeiros responsáveis por suas sínteses. Essas associações ocorrem de várias formas, com grande diversidade filogenética, compreendendo 40 a 60% da biomassa da esponja. Em estudos anteriores do nosso grupo, foram isoladas estirpes bacterianas produtoras de substâncias antimicrobianas a partir de espécies de esponjas coletadas na costa do Rio de Janeiro. Com o objetivo de analisar a diversidade de bactérias cultiváveis associadas às esponjas <EM>Arenosclera brasiliensis, Clathrina aurea, Geodia corticostylifera, Haliclona </EM>sp., <EM>Paraleucilla magna</EM> e <EM>Tedania ignis</EM> uma metodologia utilizando PCR-RFLP tem sido proposta. As esponjas foram coletadas no Arquipélago das Cagarras, na cidade do Rio de Janeiro e, logo a seguir, trituradas em água destilada estéril e o homogeneizado semeado em triplicata em três diferentes meios (BHI, Marine ou MArine em água do mar). As colônias crescidas foram analisadas diariamente por 7 dias quanto às características morfológicas e assim, um total de 125 UFC (unidades formadoras de colônias) foram isoladas e estocadas nos seus respectivos meios. Um par de iniciadores foi utilizado para amplificar, por PCR, uma sequência em torno de 1.490 pb do gene 16S rRNA. Em seguida, foi realizada a digestão dos produtos amplificados, com a endonuclease de restrição <EM>Alu</EM>I, gerando fragmentos com padrões distintos de PCR-FLP. Entre 39 amostras bacterianas analisadas, foram observados, de acordo com os padrões de RFLP obtidos, 17 morfotipos diferentes, cujos representantes estão sendo identificados por sequenciamento. Resultados preliminares revelam a presença dos gêneros <EM>Bacillus, Brevibacillus, Virgibacillus, Shewanella, Pseudomonas</EM> e <EM>Pseudovibrio </EM>entre as amostras estudadas. Em relação ao gênero <EM>Bacillus</EM>, foi possível a diferenciação entre duas espécies: <EM>Bacillus cereus</EM> e <EM>Bacillus pumilus</EM>. Desta forma, observa-se que alvos moleculares podem prover uma alternativa para a identificação de bactérias associadas às esponjas, devido a sua especificidade e sensibilidade.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;PCR-RFLP, 16S rRNA, bactérias associadas, esponjas marinhas</td></tr></table></tr></td></table></body></html>