ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:54-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>SENSIBILIDADE AGUDA DO PROTOZOÁRIO <I>PARAMECIUM CAUDATUM</I> AO ARSÊNIO</strong></p><p align=justify><b><u>Thaís Luri Ohashi Ohashi </u></b> (<i>UFSCar</i>); <b>Mirna Helena Regali Seleghim Seleghim </b> (<i>UFSCar</i>); <b>José Roberto Ferreira Ferreira </b> (<i>CENA</i>); <b>Henrique Cezar Alves Alves </b> (<i>UFSCar</i>); <b>Erica de Carvalho Carvalho </b> (<i>UFSCar</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Apesar da importância do arsênio na indústria, a sua presença nos corpos de água pode afetar a sobrevivência e a reprodução dos organismos aquáticos. Dentre eles, os protozoários são organismos unicelulares eucarióticos que estão na base da cadeia trófica, considerados um modelo apropriado para prever os efeitos de substâncias químicas em toda biota aquática. No presente estudo foram realizados testes de toxicidade aguda com o semi-metal arsênio nas formas inorgânicas 3+ e 5+ para o protozoário ciliado, <i>Paramecium caudatum</i>. Os experimentos tiveram duração de 2 e 24 horas e foram realizados em microplacas de cultivo com 24 perfurações. Em cada perfuração da microplaca foi avaliado um tratamento (controle e diferentes concentrações de As3+ e As5+); e cada tratamento foi feito em 4 réplicas (quatro poços). Em cada poço foram adicionados 1mL da solução a ser testada e dez protozoários. Realizou-se 2 análises independentes, uma determinando a concentração média letal em 2h de incubação e outra com duração de 24h, com leituras em intervalos de 2h, sendo cada tratamento checado em estereomicroscópio quanto à mortalidade, divisão ou sobrevivência dos protozoários, visto o tempo de geração dessa espécie ser de 5,3h. Em seguida, foi determinada a concentração média letal durante o período de 2h em um experimento (2h CL50= concentração que produz mortalidade em 50% da população do protozoário comparado com os controles) e no outro a cada 2h até completar 24h, sendo possível assim, predizer valores da CL50 em uma ampla faixa de concentrações de As e respectivos tempos de exposição. Os dados foram comparados com o controle utilizando-se o programa estatístico Trimmed-Spearmann-Karber. <i> Paramecium caudatum</i> apresentou sensibilidade aguda ao arsênio 3+ e 5+ nas concentrações testadas. A faixa de sensibilidade obtida para <i>P. caudatum</i> exposto ao As3+ foi de 0,6 a 0,8 mg L-1, enquanto o valor da CL50; 2h foi de 0,78 (±0,0149) mg L-1 com coeficiente de variação de 1,91%. Para o As5+, a faixa foi de 2 a 3 mg L-1, enquanto o valor da CL50; 2h foi de 2,553 (±0,0116) mg L-1 com coeficiente de variação de 0,45%. Considerando os valores de CL50 determinados pode-se concluir que o valor máximo (0,01 mg L-1) permissível de arsênio total, estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357/2005 para as águas doces das Classes 1 e 2 é adequado. Pela literatura, a forma reduzida (As3+) é considerada mais tóxica do que a forma oxidada (As5+), concordando com os resultados obtidos no presente estudo, sendo a diferença de 3 vezes. Agência de fomento: Fapesp</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Arsênio, <i>Paramecium caudatum</i>, Testes de toxicidade</td></tr></table></tr></td></table></body></html>