ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:17-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER>OCORRÊNCIA DE GENES DE VIRULÊNCIA DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM> DIARREIOGÊNICA EM AMOSTRAS DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM> PATOGÊNICA EXTRA-INTESTINAL</P></strong></p><p align=justify><b>Ana Carolina de Mello Santos </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Roxane Maria Fontes Piazza </b> (<i>Instituto Butantan</i>); <b>Antonio Carlos Campos Pignatari </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Fernando Navarro Garcia </b> (<i>CINVESTAV - IPN</i>); <b>Tânia Aparecida Tardelli Gomes do Amaral </b> (<i>UNIFESP</i>); <b><u>Rosa Maria Silva </u></b> (<i>UNIFESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; TEXT-ALIGN: justify">As amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Escherichia coli</I>, em sua grande maioria, são componentes da microbiota intestinal de animais de sangue quente. Entretanto, cerca de 10 % podem ser patogênicas para o ser humano e/ou para animais, sendo elas as DEC ("<SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt">diarrheagenic <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I></SPAN>") e as ExPEC ("extraintestinal pathogenic <I style="mso-bidi-font-style: normal">E. coli</I>"). Ambos os grupos possuem uma variedade de fatores de virulência (FVs), comprovados ou putativos, que definem ou, no mínimo, contribuem para sua patogenicidade. Embora alguns genes de virulência já tenham sido encontrados em ambos os grupos, ainda não houve, até o momento, uma pesquisa ampla sobre a presença dos FVs típicos de DEC em amostras de ExPEC. Esta pesquisa, aparentemente sem sentido em função do papel inquestionável da maioria desses fatores no desencadeamento de doenças intestinais, poderia ser justificada mediante as seguintes considerações: 1) eventualmente, tanto DEC quanto ExPEC podem co-existir no trato gastrointestinal de homens e animais, quer seja durante a vigência de gastroenterites, quer seja em portadores assintomáticos; 2) uma grande variedade de genes de virulência de DEC está presente em elementos de DNA móveis como plasmídeos, fagos e ilhas genômicas, o que lhes confere mobilidade em eventos de transferência horizontal de DNA e, 3) as ExPEC são um grupo considerado em plena evolução, aonde a aquisição de elementos de DNA móveis parece ter um papel preponderante na sua modelação. Este trabalho investigou a presença de FVs de DEC em 74 amostras de ExPEC isoladas de bacteremia de pacientes (idade entre 0 e 90 anos) do Hospital São Paulo, SP. Apenas seis amostras foram provenientes de pacientes que apresentaram um quadro clínico gastrointestinal, mas de caráter não infeccioso. Foram pesquisados os FVs dos seguintes patotipos de DEC: EIEC (<I style="mso-bidi-font-style: normal">ipaB, ipaH, </I>pINV), EPEC (<I style="mso-bidi-font-style: normal">eae, bfp, tir, </I>EAF), STEC/EHEC (<I style="mso-bidi-font-style: normal">ehx, stx1, stx2, paa, saa, lpf</I>), EAEC(<I style="mso-bidi-font-style: normal">agg3A, pic, </I>pAA) e ETEC (ST-I e LT-I). O método de pesquisa utilizado foi o de hibridação de colônias, com sondas específicas, e/ou PCR realizadas com iniciadores específicos para os genes pesquisados. Seis FVs foram detectados por hibridação de DNA e/ou reação de PCR, sendo eles: ST-I (21 amostras), LT-I (11 amostras), <I style="mso-bidi-font-style: normal">lpf </I>(31 amostras), pAA (13 amostras), <I style="mso-bidi-font-style: normal">pic </I>(7 amostras) e<I style="mso-bidi-font-style: normal"> paa</I> (2 amostras). Através de "imuno-blotting", foi pesquisada e confirmada, até o momento, a expressão dos seguintes FVs: <I style="mso-bidi-font-style: normal">pic</I> (6 amostras), LT-B [sub-unidade B da enterotoxina LT (32 amostras)], e ST-I (32 amostras). A presença destes fatores em amostras de ExPEC pode ser explicada pela mobilidade dos elementos genéticos que os codificam, permitindo assim a sua disseminação. Alie-se a isto o fato de alguns autores atribuírem uma maior permissividade de ExPEC <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName w:st="on" ProductID="em receber DNA">em receber DNA</st1:PersonName> por transferência horizontal. Fica em aberto a questão se estes genes de DEC são elementos estáveis neste grupo de patógenos, e se podem desempenhar algum papel na instalação das infecções causadas por ExPEC. </P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Escherichia coli diarreiogênica, E. coli patogênica extraintestinal, fatores de virulência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>