ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:15-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>MONITORAMENTO AMBIENTAL DO <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC">VIBRIO CHOLERAE</SPAN> NA CIDADE DO RECIFE-PE</strong></p><p align=justify><b><u>Tereza de Fatima Souto Maior Sales </u></b> (<i>PCR</i>); <b>Albania Maria Claudino de Oliveira </b> (<i>PCR</i>); <b>Dione da Silva Fragoso </b> (<i>PCR</i>); <b>Marluce Batista dos Santos </b> (<i>PCR</i>); <b>Roseli Lima Gomes </b> (<i>PCR</i>); <b>Saulo de Tarso Leite Moura </b> (<i>PCR</i>); <b>Fabiana Albuquerque Camarão </b> (<i>PCR</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A cólera é uma infecção intestinal aguda, causada pelo <EM>Vibrio cholerae</EM> O1, biotipo clássico, ou El Tor (sorotipos Inaba, Ogawa ou Hikogima) e o O139, que podem se apresentar de formas variadas, desde de assintomáticas até casos graves. Até 1991, o Brasil era&nbsp;uma área indene par a cólera. Os primeiros casos foram registrados em abril 1991, no estado do Amazonas e alastrou-se pelo país, principalmente, para a região Nordeste, com 91,9% dos casos registrados no país de 1991 a 1996. A cidade do Recife apresentou 3.934 casos de 1992 até 2000. Em 2005 foram confirmados 06 casos em Pernambuco, sendo&nbsp;01 caso no Recife. O Ministério da Saúde (MS) recomenda a vigilância do <EM>V. cholerae</EM> através do monitoramento do meio ambiente, com vistas à detecção precoce da circulação do vibrião, mesmo antes de serem detectados os casos clínicos. A Secretaria de Saúde do Recife implantou uma estratégia para o monitoramento ambiental, verificando-se as condições ambientais adequadas à sobrevivência do vibrião nas coleções hídricas e os locais&nbsp; ocorrência dos casos e ainda&nbsp;utilizando os parâmetros físico-químicos relacionados à sobrevivência do <EM>V. cholerae</EM>. O objetivo deste trabalho foi apresentar os resultado do monitoramento de janeiro de 2005 até julho de 2008, através de análises microbiológicas para identificação do <EM>V. cholerae</EM>, utilizando a técnica de Mecha - <EM>Swab</EM> de <EM>Moore</EM>. Os locais de coleta das amostras ambientais foram selecionados utilizando-se os parâmetros: temperatura (10 a 32°C), salinidade ( 0,3 a 1,8%) e pH (5,5 a 10,0), preconizados no Manual de Prevenção da Cólera do MS, como os mais estreitamente relacionados à sobrevivência do <EM>V. cholerae</EM>. Foram selecionados 97 pontos distribuídos de forma equânime nos 06 Distritos Sanitários do Recife, que são monitorados semanalmente pelos técnicos da Vigilância Ambiental, totalizando 1.290 amostras no período do estudo. As amostras (<EM>Swab</EM> de <EM>Moore</EM>) foram encaminhadas ao Laboratório Municipal do Recife, onde foram realizadas as análises microbiológicas, com dois enriquecimentos sucessivos em APA (2,0 e 1,0%) e posterior identificação com o meio Agar TCBS. Podemos observar que 100% ds amostras ambientais analisadas foram negativas para o <EM>V. cholerae</EM>. Observamos que vários fatores estão associados à presença do vibrião, como o número excessivo de excretores fecais de <EM>V. cholerae</EM> O1&nbsp;na fase epidêmica, contaminando os ecossistemas aquatícos. Podemos concluir que provavelmente o <EM>V. cholerae</EM> não está circulando no ambiente aquático do Recife, tendo em vista que não foi isolado o vibrião, até o momento, nas amostras ambientais analisadas, entretanto, devemos manter o monitoramento&nbsp;dos locais mais adequados para a sobrevivência e circulação do <EM>V. cholerae</EM> no meio ambiente, evitando o desperdício de recursos e prevenindo, de forma eficaz, o surgimento de novos casos da doença.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Ambiental, Monitoramento, Salinidade, Swab de Moore, V. cholerae</td></tr></table></tr></td></table></body></html>