Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023

Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023

Resumo: 1306-1

1306-1

AVALIAÇÃO DA IMUNOREATIVIDADE DAS PROTEÍNAS S E N DE SARS-CoV-2 EM CAMUNDONGOS BALB/c

Autores:

Paulo Henrique Guilherme Borges (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Barbara Gregio (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Helena Tiemi Suzukawa (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Emanuella de Castro Andreassa (FIOCRUZ/ICC - FIOCRUZ/Instituto Carlos Chagas) ; Gislaine da Silva Rodrigues (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Isabela Madeira de Castro (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Joyce Marinho de Souza (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Guilherme Ferreira Correia (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Davi Tavares Noda (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Eliandro Reis Tavares (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Tatiana de Arruda Campos Brasil de Souza (FIOCRUZ/ICC - FIOCRUZ/Instituto Carlos Chagas) ; Sueli Fumie Yamada Ogatta (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Lucy Megumi Yamauchi (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo:

As proteínas Spike (S) e do nucleocapsídeo (N) de SARS-CoV-2 são amplamente estudadas devido ao seu potencial imunogênico, principalmente para o desenvolvimento de vacinas e métodos diagnósticos específicos. A seleção de regiões imunogênicas favorece a produção de moléculas com maior potencial imunorreativo. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a imunorreatividade de diferentes construções recombinantes das proteínas S e N de SARS-CoV-2 em modelo animal. Este estudo tem a aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (CEUA/UEL), protocolo nº 052.2020. As proteínas S e N recombinantes utilizadas neste trabalho foram construídas utilizando apenas as regiões preditas como imunogênicas. Camundongos BALB/c, machos, entre 8 e 12 semanas, foram imunizados, por via subcutânea, com 5 µg/mL de proteínas S e N recombinantes em emulsão com adjuvante de Freund (FArSp e FArNp, respectivamente). Os animais receberam três doses da emulsão, com intervalo de sete dias entre uma dose e outra. Após sete dias da última imunização, os camundongos foram anestesiados e o sangue coletado por punção cardíaca. O soro foi obtido por centrifugação e avaliado por ensaio imunoenzimático para avaliar a presença de anticorpos IgG. Camundongos imunizados pela mesma via com tampão salina pH 7,5 foram utilizados como controle negativo para produção de anticorpos. Os resultados obtidos demonstram que FArSp e FArNp induzem uma resposta imune humoral. Os títulos de anticorpos elicitados pelas imunizações com as proteínas recombinantes foram de 1:40 a 1:1280. Além disso, FArNp induziu maior quantidades de anticorpos. Vale ressaltar que durante os camundongos permaneceram saudáveis. O estudo demonstrou que a utilização de proteínas recombinantes contendo apenas os epítopos imunogênicos foram o suficiente para deflagrar uma resposta imune humoral, especialmente para proteína N, sendo esta considerada mais imunogênica. Esses resultados podem contribuir para avanços futuros em imunologia e vacinas.

Palavras-chave:

Imunogenicidade, Vacina, Anticorpos, Reconhecimento Imune

Agência de fomento:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação Araucária