Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023

Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023

Resumo: 1040-1

1040-1

INOCULAÇÃO E COINOCULAÇÃO DE BACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO DE PLANTAS EM UROCHLOA BRIZANTA CV MARANDU NO AMAZONAS

Autores:

Sara Rodrigues Batista (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Cláudia Majolo (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Rogério Perin (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Mariangela Hungria da Cunha (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Marco Antonio Nogueira (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Christiane Abreu de Oliveira Paiva (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) ; Enílson Luiz Saccol de Sá (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Aleksander Westphal Muniz (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

Resumo:

O uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCPs) em pastagens representa uma alternativa sustentável no manejo e recuperação de pastagens. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação e coinoculação de BPCPs em Urochloa brizantha cv Marandu em Manaus no Amazonas. Para isso foram utilizadas as seguintes espécies microbianas: Azospirillum brasiliense (CNPSo 2083 e CNPSo 2084), Pseudomonas fluorescens (CNPSo 2719 e CNPSo 2799) e Rhizobium anhuiense (VP16) em combinação com diferentes doses de fertilizantes nitrogenados (N) , fosfatados (P) e potássicos (K). O experimento foi implantado em um Latossolo Amarelo com delineamento de blocos ao acaso em arranjo fatorial. As variáveis analisadas foram: altura da planta, número de perfilhos, teores foliares (N, P, K) e produtividade. Os resultados demonstraram que a altura das plantas de U. brizhanta cv. Marandu variaram de 55,93 até 94,63 cm, onde a maior altura foi observada nas doses de 50 e 100 % de fertilizante. O número de perfilhos variou de variou entre 8,66 e 26,22 perfilhos. plantas-1 e foi maior nos tratamentos inoculado com R. anhuiense e coinoculados com A. brasiliense e R. anhuiense; R. anhuiense e P. fluorescens; A.brasiliense, P.fluorescens e R. anhuiense na dose de 50% de fertilizantes .O N foliar variou de entre 11,07 a 97,69 kg.ha-1 e foi maior nos tratamentos inoculados com A. brasiliense e coinolulados com A. brasiliense e R. anhuiense com 50 % de fertilizantes. O P foliar variou de 0,7 e 9,30 kg. ha-1 e foi maior no tratamento coinoculado com A. brasiliense e R. anhuiense com 50 % de fertilizantes. O K foliar variou de 8,19 e 80,76 kg.ha-1 e foi maior no tratamento inoculado com R. anhuiense e tratamentos inoculados com R. anhuiense e coinoculados com A. brasiliense e P. fluorescens; A. brasiliense e R. anhuiense; R. anhuiense e P. fluorescens; e A.brasiliense, P.fluorescens e R. anhuiense na dose de 100% de fertilizantes. A produtividade Urochloa cv. Marandu variou entre 574 a 4801,32 kg.ha-1. Na dose de 50% de fertilizante a maior produtividade foi obtida nos tratamentos A. brasiliense, A. brasiliense e R. anhuiense e sem inoculação. Conclui-se que a altura de U. brizhanta cv Marandu aumenta somente com a adubação. A inoculação e a coinoculação aumentam o número de perfilhos, N foliar, P foliar e produtividade na dose de 50 % de fertilizantes. O K foliar aumenta com a inoculação e coinoculação na dose de 100 de fertilizantes. A melhor adubação foi a de 50% de fertilizantes combinado com a inoculação de A. brasiliense e R. anhuiense.

Palavras-chave:

Azospirillum brasiliense, Pseudomonas fluorescens, Rhizobium anhuiense, pastagens

Agência de fomento:

Fundação Agrisus; CNPq