Imprimir Resumo


Congresso Brasileiro de Microbiologia 2023
 		Resumo: 625-1

625-1

PRODUÇÃO DE PROTEASES COAGULANTES DO LEITE POR UM FUNGO ISOLADO DO ECÓTONO CERRADO-CAATINGA PIAUIENSE, UTILIZANDO RESÍDUOS E CO-PRODUTOS AGROINDUSTRIAIS COMO SUBSTRATO.

Autores:
Alan Vagner da Silva Ramos (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Kailson Silva Guimarães (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Tiago de Oliveira Sousa (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Lygian Cidarthy de Andrade Silva (UFRPE - UNIVERSIDADE FERERAL RURAL DE PERNAMBUCO) ; José Pedro Martins Barbosa Filho (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Juanize Matias da Silva Batista (UFRPE - UNIVERSIDADE FERERAL RURAL DE PERNAMBUCO) ; Romero Marcos Pedrosa Brandão Costa (UPE - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO) ; David Germano Gonçalves Schwarz (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Márcia Paula Oliveira Farias (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Tatiana Souza Porto (UFRPE - UNIVERSIDADE FERERAL RURAL DE PERNAMBUCO) ; Ana Lucia Figueiredo Porto (UFRPE - UNIVERSIDADE FERERAL RURAL DE PERNAMBUCO) ; Mauricio de Paula Ferreira Teixeira (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) ; Alice Maria Gonçalves Santos (UFPI - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ)

Resumo:
As proteases são enzimas hidrolíticas que degradam proteínas em peptídeos e aminoácidos e podem ser obtidas em diversos organismos, como vegetais, animais e microrganismos. Entre os microrganismos, os fungos são preferidos para aplicações biotecnológicas e industriais, mas ainda são pouco explorados sobretudo oriundos de áreas de ecótono Cerrado-Caatinga. As proteases fúngicas, podem ser produzidas em grande escala por técnicas de fermentações e de forma sustentável e de baixo custo com uso de resíduos e coprodutos do setor agroindustrial. Essas enzimas vem se tornado uma excelente estratégicas no processo de coagulação do leite, devido ao aumento da demanda na produção de queijo, e os coagulantes serem caros e não bem aceitos por determinados grupos. O objetivo desse trabalho foi produzir proteases coagulantes do leite a partir de Trichoderma orientale utilizando diferentes resíduos e co-produtos agroindustriais. O Trichoderma orientale (SisGen A8431AA) foi isolado do ecótono Cerrado-Caatinga piauiense e inoculado (107 esporos/mL) nos diferentes substratos (casca de mandioca, casca de buriti, casca de arroz, casca da laranja, sabugo do milho e farelo de soja). Em cada Erlenmeyer foram colocados 3g dos referidos substratos, inoculados com o fungo e fermentados por 72 horas a 25ºC. Após esse período foi ultilizado tampão de extração (fósfato de sódio 0.1M pH 7), centrifugado a 8.000rpm por 15 minutos e os sobrenadantes utilizados para a determinação da atividade coagulante do leite. Dentre todos os substratos analisados as atividades coagulantes do leite variaram de 400,00 a 10,00 unidades. O farelo de soja mostrou ser o melhor substrato para a produção das enzimas coagulantes do leite, tendo apresentado 400,00 unidades em um tempo de apenas 1 minuto, sendo considerada uma coagulação do tipo forte que é quando se formam um coágulo distinto e soro abudante e um halo de degradação de 26,93mm. O fungo filamentoso Trichoderma orientale mostrou potencial para a produção de proteases coagulante do leite utilizando o farelo de soja como substrato.

Palavras-chave:
 Trichoderma, farelo de soja, enzimas


Agência de fomento:
FAPEPI