<HTML><HEAD><TITLE>II Simpósio Internacional de Microbiologia Clínica</TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>II Simpósio Internacional de Microbiologia Clínica</font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td> <td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>Resumo:MH-228</font></font></strong></font></td> </tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td><b>Poster (Painel)</b><br><table width="100%"><tr> <td width="60">MH-228</td><td><strong>Caracterização molecular de </strong><strong><em>Acinetobacter baumannii</em></strong><strong> resistentes aos carbapenemas produtores de carbapenemase OXA-23 em Goiânia</strong></td> </tr><tr><td valign=top>Autores:</td> <td><u>Carvalho, KR </u> (IOC/FIOCRUZ) ; Carvalho-Assef APDA (IOC/FIOCRUZ) ; Figueiro, MFRM (IOC/FIOCRUZ) ; Deliberalli, LMS ( LACEN-GO) ; Asensi, MD (IOC/FIOCRUZ) </td> </tr></table><p align=justify><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres></p> <div align="justify"><strong><em>Acinetobacter baumannii</em></strong><strong> multirresistente produtor de OXA-23 tem emergido como um importante patógeno nosocomial na última década, responsável por vários surtos institucionais no mundo. Sua presença, já foi relatada em diferentes estados do Brasil, como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em virtude da disseminação e persistência deste patógeno no ambiente hospitalar, este estudo buscou caracterizar a relação genética entre 55 isolados de </strong><strong><em>A. baumannii</em></strong><strong> resistentes ao imipenem provenientes de espécimes clínicos coletados de diferentes pacientes internados em 4 hospitais de Goiania no período de dezembro de 2008 a abril de 2010. A confirmação da identificação da espécie </strong><strong><em>A. baumannii</em></strong><strong> foi realizada através de PCR para o gene </strong><strong><em>bla</em></strong><strong>OXA-51</strong><strong>, intrínseco desta espécie. A suscetibilidade aos antimicrobianos foi avaliada utilizando-se o teste de difusão em ágar com os discos de antimicrobianos utilizados na rotina da clínica hospitalar. Foram realizados PCR e sequenciamento do DNA para detecção do gene </strong><strong><em>bla</em></strong><strong>OXA-23</strong><strong>. Os isolados foram tipados por PFGE utilizando-se a enzima de restrição </strong><strong><em>Apa</em></strong><strong>I. Todos os isolados foram considerados multirresistentes e positivos para o gene </strong><strong><em>bla</em></strong><strong>OXA-23</strong><strong>. Foram observados 6 genótipos distintos com o predomínio de dois, genótipo 1 (50,1% dos isolados) presente em todos os hospitais estudados, seguido pelo genótipo 4 (41,8%), presente em três hospitais. A maior diversidade genética foi encontrada no hospital A com quatro diferentes genótipos sendo três deles encontrados no mesmo período (11/2009). Os hospitais B e C apresentaram apenas os dois genótipos prevalentes. No hospital D foi observada a persistência destes clones ao longo de todo o período. O presente estudo mostra o primeiro relato da disseminação de genótipos resistentes de </strong><strong><em>A. baumannii</em></strong><strong> produtores da carbapenemase OXA-23 em isolados clínicos de hospitais em Goiás. A presença desta enzima é provavelmente o fator principal da resistência aos carbapenemas </strong><strong><em>A. baumannii</em></strong><strong> no Brasil, embora outros mecanismos de resistência possam estar envolvidos. A disseminação de </strong><strong><em>A. baumannii</em></strong><strong> resistente aos carbapenemas parece ser complexa, podendo estar relacionada com a disseminação clonal assim como, a propagação do elemento genético contendo o gene. </strong> </div> <p><strong>Apoio Financeiro: FINEP, CNPq, FAPERJ e OPAS</strong><br> <br> <b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Acinetobacter baumannii, carbapenemases, OXA-23, PFGE</p> </td></tr></table></tr></td></table></body></html>