Poster (Painel)
| MH-023 | Detecção fenotípica e genotípica de carbapenemases em Klebsiella pneumoniae isoladas de pacientes internados em um Hospital terciário do interior de São Paulo. | | Autores: | Fernanda Modesto Tolentino (UNESP-IBILCE - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; Milena Polotto (UNESP-IBILCE - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; Tiago Casella (UNESP-IBILCE - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) ; Mauricio Lacerda Nogueira (FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUNESP-IBILCE - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho") ; Mara Correa Lelles Nogueira (FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoUNESP-IBILCE - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho") |
Resumo Introdução: Carbapenemases são beta-lactamases com um perfil hidrolítico versátil, sendo capazes de hidrolizar penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos e carbapenêmicos. A carbapenemase KPC é a mais prevalente e frequentemente encontrada em plasmídios em Klebsiella pneumoniae. GES, apesar de ser menos prevalente, foi recentemente identificada em uma cepa de K. pneumoniae no interior do Brasil. K. pneumoniae é um importante causador de infecções hospitalares e apresenta a maior diversidade de fenótipos de resistência associados a produção de ESBL. Vários estudos tem demonstrado que a produção destas enzimas quando associados a diminuição de porinas, potencializam os mecanismos de resistência. Estudos demonstram ainda, que o decréscimo das porinas ompK35/36 em K. pneumoniae aumentam os valores de MIC de cefalosporinas e carbapenêmicos, como o imipenem.
O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de carbapenemases em K. pneumoniae pelo Teste de Hodge Modificado e por PCR para os genes KPC e GES.
Materias e métodos: Cinquenta cepas isoladas de pacientes internados em um hospital terciário do interior de São Paulo foram estudadas. Estes isolados foram testados previamente para as ESBL CTX-M, SHV e TEM, e muitas destes isolados amplificaram para mais de um gene. Os valores de MIC para cefalosporinas de segunda a quarta geração e para carbapenêmicos foram determinados previamente e todas estes isolados apresentaram sensibilidade reduzida ao imipenem.
Resultados: Todas as amostras estudadas apresentaram Teste de Hodge negativo e nenhuma amplificação foi encontrada para os genes KPC e GES. Discussão e conclusão: Apesar de não ter sido detectada carbapenemases, a sensibilidade reduzida ao imipenem possivelmente pode ser atribuída à presença de beta-lactamase cromossômica (AmpC), ou pela associação das ESBL à alteração de permeabilidade nos canais de porinas. Pórem testes adicionais serão necessários para a confirmação destas hipóteses.
Palavras-chave: Carbapenemase, Klebsiella pneumoniae, beta-lactamases |