II Simpósio Internacional de Microbiologia Clínica
Resumo:MH-026


Poster (Painel)
MH-026

MONITORAMENTO DE PACIENTES DAS UNIDADES NEONATAIS DA SANTA CASA DE FRANCA ATRAVÉS DE CULTURA DE VIGILÂNCIA NO PERÍODO DE JANEIRO A JUNHO DE 2010

Autores:Milena Cristina de Paula Figueiredo (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Janine Batarra Duzzi (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Maria Auxiliadora Mancilha Carvalho Pedigone (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Gislaine Christina Bellusse (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Sara Kellner (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Amanda Migliorine (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Fabricio Ribeiro Campos (SCF - SANTA CASA DE FRANCA) ; Ludimila Otero Oliveira Santos (SCF - SANTA CASA DE FRANCA)

Resumo

Introdução: A resistência bacteriana é considerada um problema de saúde publica mundial.No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 70% das bactérias que causam infecções hospitalares são resistentes a pelo menos um grupo de antimicrobiano utilizado na pratica clínica. Entre tantos mecanismos de resistência as betalactamases são enzimas que inativam as penicilinas, as cefalosporinas de 1º a 4º gerações e os monobactâmicos . As cefamicinas e os carbapenens não são inativados por esse mecanismo de resistência. No ano de 2009 foi detectado na Santa Casa de Franca nas unidades neonatais um aumento da prevalência de Klebsiella produtora de ESBL  de amplo espectro isoladas em hemoculturas positivas. Apartir deste problema o CCIH (comissão de controle de infecção hospitalar) e o laboratório de microbiologia fizeram coletas de cultura de vigilância de swab anais destes pacientes. Objetivo: Detectar em cultura de vigilância de swab anais dos pacientes internados nas unidades neonatais a bactéria Klebsiella ESBL e outros microrganismos multirresistente, para posterior coorte e isolamento  destes pacientes. Materiais e método: Foram colhido swab anais, quando o paciente era admitido no hospital como tempo 0, após setenta e duas horas e semanalmente  de todos pacientes das unidades neonatais, colocados em meio de cultura BHI liquido e  semeados nos meios de cultura: Agar chocolate, MacConkey e Manitol. A identificação bacteriana foi realizada por métodos bioquímicos convencionais e o perfil de sensibilidade determinado por disco-difusão. Em adição, a investigação fenotípica foi realizada por Etest® para a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) de imipenem, meropenem e ertapenem e por teste de Hodge modificado para a detecção da produção de carbapenemases quando necessário. O teste de Hodge modificado foi negativo, indicando a não produção de carbapenemase. Conclusão: Com a cultura de vigilância e outras precauções tomadas pela CCIH, foi possível monitorar e isolar os pacientes colonizados por klebsiella, conseguindo assim diminuir o aparecimento de novos casos de infecção hospitalar.

 


Palavras-chave:  CULTURA DE VIGILÂNCIA, UNIDADES NEONATAIS, FRANCA-SP