Mortes por chikungunya crescem 2.500%

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Mosquito Aedes aegypti: população do mosquito transmissor da doença aumenta no verão

Crédito foto: Dreamstime

Só até outubro, foram 156 fatalidades associadas à doença, ante seis em todo o ano de 2015

O ano de 2016 ainda nem terminou e já são 156 mortes confirmadas por febre chikungunya no país. O número representa uma alta de 2.500% em relação a 2015, quando foram registrados seis óbitos relacionados à doença. E o total de casos de 2016 ainda pode crescer, pois outras 432 mortes suspeitas de ligação com arboviroses – dengue, zika e chikungunya – ainda estão sendo investigadas. Idosos e doentes crônicos, portadores de diabetes, hipertensão e problemas renais são considerados os grupos mais vulneráveis à chikungunya,

O avanço no número de mortes reflete a explosão no número de casos da doença. Em 2015, 38.000 ocorrências de febre chikungunya haviam sido contabilizadas. Neste ano, o total de registros compilados pelo Ministério da Saúde até 25 de outubro já chega a 251.000 casos.

Esses dados fazem com que a doença seja considerada a principal ameaça no próximo verão, período em que a população dos mosquitos transmissores aumenta. Vale lembrar que a doença é transmitida pelas espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus. “Se temos dificuldades em conter epidemias, poderíamos dedicar parte de nossas políticas públicas para organizar a rede de atenção aos nossos doentes. Não precisamos esperar chegar o mês de fevereiro e ter as unidades de saúde entupidas”, declarou Rivaldo Cruz, pesquisador da Fiocruz, ao jornal Folha de S. Paulo.

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