Novos casos de gripe aviária na França

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Amamentação: cientistas investigam possibilidade de transmissão do vírus pelo leite materno, sêmen ou transfusão de sangue

Divulgação/Sociedade de Pediatria de São Paulo

Quatro diferentes cepas do vírus da doença foram detectadas no país em menos de um mês

O governo francês informouem dezembro à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) mais um surto de gripe aviária em seu território, desta da vez da cepa H5N3, debaixo potencial patogênico. Segundo o comunicado, 810 aves foram abatidas por causa do problema. Esta é a segundaocorrência de influenza aviária no país em menos de um mês, sendo que no registro de novembroos vírus identificados eram das cepas H5N1, H5N2 e H5N9, altamente infecciosas.

Entre as providências adotadas para conter o avanço dos casos, foi estabelecido um perímetro de três quilômetros de proteção e de 10 quilômetros de vigilância ao redor do foco. “A rapidez das medidas de gestão é uma condição indispensável para limitar a propagação e as consequências da doença, principalmente para a exportação”, afirmou o ministro da Agricultura do país, Stéphane Le Foll, em uma nota oficial.

Os casos de infecção por H5N3 foram verificados em três diferentes fazendas do sudoeste da França, nos departamentos de Landes e Pyrenées-Atlantiques.

Com isso, o número de casos de gripe aviária no país, maior produtor agrícola da União Europeia, chegou a 30. Segundo as autoridades francesas, não há risco de transmissão da doença a humanos pela alimentação. Por isso, o governo tem encorajado as pessoas a consumir normalmente o patê de foiegras, uma especialidade das regiões afetadas. Mesmo assim, o país enfrenta restrições às suas exportações de aves e derivados para vários países, incluindo o Japão, um dos maiores consumidores de foiegras do mundo.

Para a OIE, o aparecimento de três diferentes cepas altamente patogênicas em tão pouco tempo no território francês é algo incomum, o que poderia sugerir que variedades menos infecciosas do vírus estejam evoluindo para formas mais patogênicas.

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http://www.reuters.com/article/us-health-birdflu-france-idUSKBN0TZ2EQ20151216