Novas tecnologias aceleram o diagnóstico de infecções fúngicas

Culturas de fungos - elas podem ser morosas e de sensibilidade baixa, conforme o patógeno (CreativeCommons - David Midgley)

Culturas de fungos: elas podem ser morosas e de sensibilidade baixa, conforme o patógeno.

CreativeCommons – David Midgley

As limitações da abordagem convencional para detecção das micoses – via exame microscópico de amostras clínicas, análises histopatológicas e cultivo para identificação fenotípica do fungo – tem estimulado a busca por novas tecnologias de diagnóstico das infecções fúngicas. A novidade mais promissora nesse sentido é a utilização de estudos proteômicos através de espectrometria de massa MALDI-TOF, uma metodologia que permite a especiação correta do agente etiológico em apenas 30 minutos. A pesquisadora Rosely Maria Zancopé de Oliveira, da Fundação Oswaldo Cruz, que participará de mesa-redonda sobre Técnicas Avançadas no Diagnóstico de Micoses durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Microbiologia, entre 18 e 22 de outubro em Florianópolis, falou à Micro in foco sobre o assunto.

Entrevista

Quais os principais desafios envolvidos no diagnóstico de micoses?

O diagnóstico laboratorial convencional das micoses inclui o exame microscópico direto em amostras clínicas, a demonstração de fungos em cortes de tecido através de análises histopatológicas e o cultivo e identificação fenotípica do fungo causador da doença. No entanto, essas abordagens não são frequentemente suficientemente sensíveis e específicas para o diagnóstico definitivo da infecção fúngica. Além disso, a sua acurácia dependerá do tipo de espécime clínco e da obtenção de amostras biológicas, o que muitas vezes não é possível por causa da condição do paciente. Cabe salientar que a cultura, embora considerada o padrão-ouro no diagnóstico das micoses, é morosa e de sensibilidade baixa, dependente do patógeno. Em alguns casos, necessita-se de processos alternativos, como no caso dos fungos dimórficos, onde é imprescindível a conversão de micélio para levedura para a correta identificação do agente etiológico da micose. Além disso, metodologias usadas rotineiramente no diagnóstico laboratorial das micoses, baseadas na identificação fenotípica dos agentes etiológicos destas infecções, geralmente se limitam à detecção dos organismos em pacientes em um estágio já avançado da doença.

Quais os principais desafios envolvidos no diagnóstico de micoses?

O diagnóstico laboratorial convencional das micoses inclui o exame microscópico direto em amostras clínicas, a demonstração de fungos em cortes de tecido através de análises histopatológicas e o cultivo e identificação fenotípica do fungo causador da doença. No entanto, essas abordagens não são frequentemente suficientemente sensíveis e específicas para o diagnóstico definitivo da infecção fúngica. Além disso, a sua acurácia dependerá do tipo de espécime clínco e da obtenção de amostras biológicas, o que muitas vezes não é possível por causa da condição do paciente. Cabe salientar que a cultura, embora considerada o padrão-ouro no diagnóstico das micoses, é morosa e de sensibilidade baixa, dependente do patógeno. Em alguns casos, necessita-se de processos alternativos, como no caso dos fungos dimórficos, onde é imprescindível a conversão de micélio para levedura para a correta identificação do agente etiológico da micose. Além disso, metodologias usadas rotineiramente no diagnóstico laboratorial das micoses, baseadas na identificação fenotípica dos agentes etiológicos destas infecções, geralmente se limitam à detecção dos organismos em pacientes em um estágio já avançado da doença.

Quais os principais desafios envolvidos no diagnóstico de micoses?

O diagnóstico laboratorial convencional das micoses inclui o exame microscópico direto em amostras clínicas, a demonstração de fungos em cortes de tecido através de análises histopatológicas e o cultivo e identificação fenotípica do fungo causador da doença. No entanto, essas abordagens não são frequentemente suficientemente sensíveis e específicas para o diagnóstico definitivo da infecção fúngica. Além disso, a sua acurácia dependerá do tipo de espécime clínco e da obtenção de amostras biológicas, o que muitas vezes não é possível por causa da condição do paciente. Cabe salientar que a cultura, embora considerada o padrão-ouro no diagnóstico das micoses, é morosa e de sensibilidade baixa, dependente do patógeno. Em alguns casos, necessita-se de processos alternativos, como no caso dos fungos dimórficos, onde é imprescindível a conversão de micélio para levedura para a correta identificação do agente etiológico da micose. Além disso, metodologias usadas rotineiramente no diagnóstico laboratorial das micoses, baseadas na identificação fenotípica dos agentes etiológicos destas infecções, geralmente se limitam à detecção dos organismos em pacientes em um estágio já avançado da doença.