Escalada dos casos de H1N1 preocupa autoridades

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Síndrome respiratória aguda grave: a notificação só é obrigatória nos casos em que há internação do paciente.

Crédito foto: Equipe Micro in Foco

Só neste primeiro trimestre, foram 686 ocorrências de síndrome respiratória aguda grave no Brasil, ante 141 em todo o ano passado

Segundo o Ministério da Saúde, neste primeiro trimestre foram registrados no Brasil 686 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causada pelo vírus pela Influenza A/H1N1, uma alta de 76% em relação ao número registrado no ano passado inteiro. Só até 2 de abril foram 102 mortes, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério. Durante todo o ano de 2015, foram 36 vítimas fatais do vírus.
São Paulo lidera o ranking de mortes causadas pelo micro-organismo: 70. Em seguida aparecem Goiás (6), Santa Catarina (5) e Bahia (3). São Paulo ainda responde por 78% dos casos graves da doença, cujos sintomas são febre, tosse, dor de garganta e falta de ar, o que fez com que o governo antecipasse o início de sua campanha de vacinação contra a gripe, originalmente programada para o fim de abril.

Embora o imunizante distribuído nos postos das redes pública e privada de saúde de todo o país também proteja a população contra os vírus influenza B e Influenza A/H3N2, foram registrados apenas 38 e 5 casos, respectivamente, de infecções por esses outros micro-organismos. A notificação dos casos de gripe só é obrigatória para os pacientes graves, internados com complicações.

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