Poster (Painel)
168-1 | Avalia��o de resultados falso-negativos em t�cnicas micol�gicas e sorol�gicas aplicadas ao diagn�stico da esporotricose | Autores: | Oliveira. LC (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Almeida-Paes, R. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Almeida, M.A. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Freitas, D.F.S. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Gutierrez-Galhardo, M.C. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Pizzini, C.V. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) ; Zancope-Oliveira, R.M. (INI/FIOCRUZ - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas) |
Resumo O diagn�stico definitivo da esporotricose se d� pelo isolamento de Sporothrix sp. em cultivo. M�todos sorol�gicos contribuem no diagn�stico presuntivo. Com isso, interpreta��o acurada dos resultados � fundamental para garantir tratamento adequado ao paciente. Realizamos um estudo retrospectivo (2011 e 2012) de 198 pacientes com suspeita cl�nica de esporotricose do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Funda��o Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) e que realizaram exame micol�gico para isolamento do fungo e teste imunoenzim�tico de detec��o de anticorpos anti-Sporothrix (ELISA). Destes pacientes, 84 (42,4%) apresentaram resultado positivo e 41 (20,7%) negativo nas duas t�cnicas. Treze pacientes com cultivo e sorologia negativos foram posteriormente diagnosticados com outras doen�as que n�o a esporotricose. Resultados falso-negativos na detec��o de anticorpos foram observados em 23 pacientes (31,5%) e nos outros 50, a ELISA foi positiva, apesar de n�o ser o fungo isolado em cultivo. Obtivemos ent�o uma sensibilidade inicial da sorologia de 78,5% e uma especificidade de 45,0%. Por conta da baixa especificidade, foi conduzida uma an�lise dos resultados negativos nas duas t�cnicas. Nos 50 falso-positivos, verificamos limita��es da t�cnica de cultivo, pois em 31 pacientes (62%) houve contamina��o das culturas por bact�rias ou fungos n�o patog�nicos. Nos outros 19 (38%) n�o houve crescimento f�ngico ap�s 4 semanas de cultivo, por�m em 10 destes pacientes foi poss�vel isolar Sporothrix em exames subsequentes e em outros 3 foram diagnosticadas outras infec��es como feohifomicose subcut�nea, leishmaniose e toxoplasmose, comprovando rea��es cruzadas em 1,5% do total de casos analisados. Dos 23 pacientes falso-negativos, um (4,3%) estava co-infectado com HIV e 16 (69,6%) realizaram o exame sorol�gico com menos de um m�s do in�cio dos sintomas. Portanto, foi poss�vel comprovar o diagn�stico de esporotricose em 118 pacientes e sugerir para outros 29 um prov�vel diagn�stico baseado na detec��o de anticorpos, hist�ria epidemiol�gica e resposta terap�utica adequada. Essa an�lise conjunta elevou a sensibilidade para 84,3% e a especificidade para 80,3%. Concluimos que o cultivo micol�gico e o ensaio imunoenzim�tico devem ser utilizados em conjunto para que o diagn�stico da esporotricose seja mais preciso, principalmente nos pacientes com infec��es secund�rias em que o isolamento de Sporothrix em cultivo � prejudicado. Palavras-chave: Ensaio Imunoenzim�tico, Diagn�stico Micol�gico, Esporotricose, Anticorpo anti-Sporothrix, Rea��es Cruzadas |