ANAIS :: SIMC 2014
Resumo: 115-1


Poster (Painel)
115-1OTOMICOSE EM PACIENTE COM PERFURA��O DA MEMBRANA TIMP�NICA
Autores:Buonafina, M.D.S. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Pereira Junior, S.F. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Andrade, S.L. (UEA - Universidade do Estado do Amazonas) ; Souza-Motta, C.M. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Marsden, A. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Magalh�es, O.M.C. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Lima Neto, R.G. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Neves, R.P. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

A otomicose � uma infec��o do conduto auditivo externo por fungos que, em casos como a obstru��o da membrana timp�nica, acomete a orelha m�dia. Esp�cies do g�nero Aspergillus s�o os principais agentes etiol�gicos desta micose. Um dos principais e mais graves fatores que predisp�e a otite f�ngica � a perfura��o desta membrana que pode ser devido � infec��o e/ou trauma. Esta condi��o geralmente � acompanhada da perda auditiva e inflama��o da orelha m�dia, na qual ocorre cont�nua drenagem de secre��o da cavidade da orelha m�dia para o canal auditivo. Devido a isto, recidivas f�ngicas s�o bastante frequentes. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de otite f�ngica recorrente de paciente com perfura��o da membrana timp�nica. Paciente do sexo masculino, 52 anos, tabagista, queixando-se de otalgia, prurido e otorr�ia, fazendo uso de antibi�tico t�pico para infec��o bacteriana, com perfura��o timp�nica recorrente, foi atendido no Ambulat�rio de Otorrinolaringologia do Hospital das Cl�nicas/ UFPE. Foram coletadas amostras de secre��o do conduto auditivo com swab e �gua destilada esterilizada adicionada de 50 mg/L de cloranfenicol; transportadas para o Laborat�rio de Micologia M�dica da Universidade Federal de Pernambuco e processadas para exame direto e cultura. O material biol�gico foi processado sem clarificante e corante, e, semeado em �gar Sabouraud dextrose adicionado de 50mg/L de cloranfenicol contidos em placa de Petri mantida a 37�C. Os agentes foram isolados e identificados pela taxonomia cl�ssica atrav�s da morfologia. A identifica��o do agente etiol�gico foi realizada atrav�s da observa��o de caracter�sticas macrosc�picas e microsc�picas. Ao exame direto da secre��o foram observados numerosos filamentos micelianos hialinos, septados e dicot�micos. As observa��es morfol�gicas em cultura identificaram Aspergillus tamarii como agente da otite f�ngica do conduto auditivo externo. Perfura��o da membrana timp�nica promove casos de otite f�ngica, e � respons�vel pela maioria dos casos de recorr�ncia. O acompanhamento cl�nico e o diagn�stico laboratorial micol�gico s�o importantes para escolha terap�utica resolutiva uma vez que em casos de perfura��o da membrana timp�nica ocorre bastante recidiva f�ngica.


Palavras-chave:  Otite externa f�ngica, Aspergillus, Diagn�stico laboratorial