Poster (Painel)
1635-2 | EFICIÊNCIA DA BIOAUMENTAÇÃO EM SOLO CONTAMINADO COM BIODIESEL, DIESEL E PETRÓLEO | Autores: | Jaqueline Matos Cruz (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) ; Paulo Renato Matos Lopes (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) ; Ivo Shodji Tamada (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) ; Ederio Dino Bidoia (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) |
Resumo Muitos esforços foram concentrados no isolamento de microrganismos capazes de degradar mais rapidamente substâncias tóxicas, porém muitas substâncias necessitam da interação de diversos microrganismos para serem biodegradadas. Portanto, o objetivo do trabalho foi comparar a eficiência da biodegradação de biodiesel, diesel e petróleo por microrganismos autóctones do solo em relação ao solo bioaumentado com Bacillus subtilis. Para isso, utilizou-se o TTC (2,3,5-tripheniltetrazolio), que estima a atividade microbiana em solo contaminado através da redução do trifenil formazan (TPF), evidenciada pela coloração rósea. Em 700 g de solo foram adicionados 56 mL do contaminante e, desta amostra, utilizou-se 1,0 g para cada uma das 3 réplicas em tubos de ensaio contendo 7,5 mL de meio Bushnell-Haas. Também, foram acrescentados 500 µL de solução de TTC e, nos ensaios com bioaumentação, mais 500 µL de inóculo de B. subtilis (diluição 10-3). A amostra controle possuía apenas o meio e o solo sem contaminante. Assim, determinou-se a atividade microbiana por espectrofotometria medindo a absorbância em 546 nm em diferentes tempos: 24, 48 e 72 horas de incubação a 30 °C. Foi observado pelos resultados que o solo contaminado com biodiesel apresentou 18 vezes mais atividade do que o solo controle, 3 vezes mais que a amostra contaminada com diesel e 4 vezes mais que o petróleo em 24 h. Além disso, somente para o ensaio com biodiesel, a adição de inóculo de B. subtilis proporcionou maior atividade microbiana. Após 48 h, a atividade dos microrganismos no solo contaminado com biodiesel dobrou e esta mesma proporção foi observada para o ensaio com bioaumentação. Do mesmo modo, fazendo a comparação da atividade nos tempos 48 h e 72 h, tanto no biodiesel, quanto na amostra bioaumentada a atividade microbiana aumentou 3 vezes. Logo, apesar da adição do inóculo (bioaumentação) no solo apresentar maior atividade que na amostra sem B. subitilis, os dois tratamentos aumentaram proporcionalmente a cada intervalo de 24 h para o biodiesel. Deste modo, pode-se concluir que a adição do B. subitilis foi eficiente em aumentar a atividade microbiana em solo na biodegradação do biodiesel, sendo este composto mais biodegradável que o diesel e o petróleo. Palavras-chave: Atividade microbiana, Bioaumentação, Biodegradação, Hidrocarbonetos, Solo |