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1419-2 | CONCEPÇÕES ALTERNATIVAS DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS: INTERFACE ENTRE SEGURANÇA ALIMENTAR E BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO | Autores: | Karoline Moreira Santos (UFG - CAC - Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão) ; Jupyracyara Jandyra de Carvalho Barros (UFG - CAC - Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão) ; Ana Lúcia Santos (UFG - CAC - Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão) |
Resumo A inocuidade dos gêneros alimentícios dificulta a instalação de micro-organismos causadores de Doenças Transmitidas por Alimentos - DTAs. Para isso, em serviços de alimentação, como restaurantes que adotam o sistema self-service, as Boas Práticas de Fabricação - BPFs são fatores indispensáveis à manutenção da estabilidade microbiológica dos produtos pronto ao consumo humano. Dessa forma esta pesquisa teve como objetivo a análise textual qualitativa dos manipuladores de alimentos de um restaurante self-service, inserido na região central de Catalão-GO, antes e pós-intervenção pedagógica. Como estratégia metodológica, durante a oficina pedagógica “Práticas e Saberes em Higiene Alimentar”, elementos acerca da higiene alimentar, ambiental e pessoal foram confrontados junto ao público alvo, a partir de exemplos práticos aplicados em dinâmicas de grupo. As concepções dos partícipes, pré e pós-intervenção pedagógica foram avaliadas a partir da análise de conteúdo e os resultados foram organizados em categorias temáticas. De modo geral, os resultados obtidos antes da intervenção pedagógica demonstraram que os manipuladores tinham conhecimento empírico sobre conceitos e práticas necessárias à higiene alimentar, mas não se preocupavam em relacioná-los às BPFs. Após intervenção pedagógica, possivelmente por aprimorarem o conhecimento em saber científico, todos os manipuladores foram aptos em mencionar que a ausência de vestimentas, equipamentos de proteção individual (EPIs) e suportes para acondicionamento adequados dos gêneros alimentícios e utensílios são considerados aspectos de riscos à segurança do consumidor. Os treinamentos periódicos dos manipuladores, a partir de cursos e palestras, tendem a reforçar o conhecimento desses indivíduos, estabelecendo um elo de sua aprendizagem à sua rotina de trabalho, assegurando que suas atividades enquanto manipuladores não seja fator preponderante à disseminação de patógenos aos humanos. Palavras-chave: manipuladores, boas práticas de fabricação, segurança alimentar |