Poster (Painel)
723-3 | Pesquisa de microrganismos causadores de mastite em ovelhas de raças nativas criadas no sertão do estado da Paraíba, Brasil. | Autores: | José Givanildo da Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Bruno Henrique Leal E Silva Alves (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Eugênio Souza Kung (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; André da Rocha Mota (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Marcela Fernanda Torres Samico Fernandes (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Eduardo Guelfer Ferrer de Morais (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Renata Pimentel Bandeira de Melo (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Silvio Gomes de Sá (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Leonildo Bento Galiza da Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Rinaldo Aparecido Mota (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) |
Resumo Durante muito tempo as raças nativas de ovinos estiveram ameaçadas de extinção. Atualmente existe uma linha de proteção dos recursos genéticos dessas raças, mas não existem estudos que determinem o status sanitário dos animais desse padrão racial, principalmente no que diz respeito às doenças infecciosas. Objetivou-se com este estudo determinar a frequência dos casos e pesquisar os agentes infecciosos associados à mastite subclínica em ovelhas de raças nativas criadas no Sertão do estado da Paraíba, Brasil. Foram coletadas 79 amostras de leite ovino de quatro raças nativas (Cabugi, Cariri, Morada Nova e Barriga Negra) em três propriedades. As amostras foram submetidas à análise microbiológica em Ágar Base acrescido de sangue ovino a 5% e as placas foram incubadas em estufa bacteriológica em aerofilia a 37º C por até 72h. As colônias isoladas foram submetidas à técnica de coloração de Gram para estudar as características morfotintoriais dos agentes isolados e posteriormente foram utilizadas provas bioquímicas de identificação. Do total de amostras estudadas observou-se isolamento bacteriano em 30,37% (24/79) e os microrganismos mais frequentes foram: Staphylococcus coagulase negativa com frequência de 66,66 % das amostras, seguido por Escherichia coli presente em 12,50% das amostras positivas. A maior frequência dos casos foi concentrada nos animais da raça Cabugi com um porcentual de 37,50 % dos casos, elevada taxa de positividade pode estar relacionado ao sistema de criação adotado na propriedade que era semi-intensivo e segundo a literatura quanto maior o confinamento mais susceptível a infecções estão os animais . Não existem estudos sobre a etiologia da mastite em ovelhas de raças nativas no semiárido nordestino e os resultados obtidos neste estudo permitirão a implantação de medidas preventivas para esta doença com o objetivo de promover a preservação destas raças no bioma da caatinga. Palavras-chave: Microbiologia, Leite, Ovelhas, Raças nativas |